Com o afrouxamento das medidas de segurança sanitária pela pandemia de COVID-19, a temporada de trekkings começou no Monte Aconcágua (6.961 m) desde 1º de novembro. A saber, a subida ao cume somente será permitida de 1º de dezembro a 28 de fevereiro de 2023.
A novidade mais importante é que será uma temporada dentro dos parâmetros normais, com todos os serviços e rotas habilitadas após mais de 2 anos devido à pandemia do COVID. As autoridades argentinas que administram o parque estabeleceram tarifas diferenciadas em função da atividade (trekking ou escalada), via de entrada ao Parque Provincial (Horcones ou por Vacas), e o país de origem.
Quanto custa a Temporada de trekkings 2022?
A entrada para visitar apenas a Quebrada de los Horcones, passeio que leva poucas horas e tem acesso à lagoa de mesmo nome e um mirante custará para estrangeiros, é de AR$ 1.300 (R$ 42,06) e AR$ 200 (R$ 6,47), para quem mora no departamento de Las Heras, onde está localizado o Monte Aconcágua.
O trekking diário, que permite uma caminhada um pouco mais longa por um dia inteiro, varia entre AR$ 5.700 (R$ 184,26) por estrangeiro e AR$ 500 (R$ 16,16) para argentinos. Lembrando que há valores intermediários destes valores para quem é da América Latina, Argentina e Mendoza.
Quanto as tarifas para o topo, em dólares americanos, distinguem entre estrangeiros, latino-americanos, argentinos e Mendoza. Uma pessoa da Europa, EUA, Ásia ou África, para fazer a rota normal, deve pagar US$ 1.300 (R$ 6.713,67) pela entrada. Se fizer por empresa, US$ 800 (4.131,49).
Os preços para latino-americanos são menores para atingir o topo do teto das Américas. Para subir pela rota normal US$ 950,00 (R$ 4.898,80) sem empresa. Caso utilize o serviço de uma empresa, o preço sai por US$ 600 (R$ 3.094,04), entrando por Horcones. Por Vacas o preço é mais caro.
Todos os preços foram convertidos pela taxa de câmbio do dia da publicação desse artigo.
Para mais informações oficiais: https://www.mendoza.gov.ar
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.