Como usar o GPS para navegação em caminhadas?

O uso do GPS para navegação em caminhadas é sempre uma opção.

Por certo, essa ferramenta de navegação pode nada mais nada menos que literalmente salvar vidas em certas emergências. Confira.

GPS para navegação em caminhadas

Em síntese, existem muitos dispositivos com sistemas de posicionamento global integrados ou aplicativos compatíveis. Da mesma forma, você provavelmente usará o seu smartphone com mais frequência para encontrar o posto de gasolina mais próximo ou localizar uma cafeteria a pé.

No entanto, há também uma infinidade de dispositivos GPS projetados para atividades ao ar livre, desde tecnologia portátil com bateria avançada e recursos de navegação rápida até wearables leves e duráveis ​​que se ajustam perfeitamente ao seu pulso.

Como funciona um GPS?

Em definição, funciona recebendo informações de uma rede de satélites que circundam a Terra. (latitude, longitude, altitude, bem como a hora, a partir dos sinais de rádio constantes desta rede.)

O GPS mede o tempo que os sinais de rádio de pelo menos quatro satélites levam para chegar ao dispositivo. Em outras palavras, a chamada triangulação. Alguns dispositivos mostram coordenadas e mapas, dependendo dos recursos de seu modelo.

Em contrapartida, não é uma máquina perfeita. A gravidade pode puxar os satélites ligeiramente para fora da órbita e a atmosfera da Terra pode distorcer os sinais de rádio.

Por fim, outras considerações nas montanhas são as características do terreno (penhascos, encostas íngremes ou cobertura de árvores). Isto, pois podem ocorrer leituras imprecisas nas montanhas. Dentro disso, uma boa dica é usar modelos que se conectem a várias constelações de satélites.

O que um GPS deve ter?

As condições mais difíceis nas montanhas são apenas mais uma razão pela qual, para os caminhantes, um mapa e uma bússola devem estar na sua mochila como um modo de navegação. Por isso, confira abaixo alguns requisitos que fazem de seu atual ou futuro GPS bom, ou não.

• Precisão: quanto mais satélites seu dispositivo se conectar, melhor. Dispositivos projetados para navegação ao ar livre são preferíveis nesse sentido. No entanto, cuidado, pois os mais acessíveis se conectam a menos satélites.
• Duração da bateria: dessa forma você se preocupa em trazer menos bateria e consequentemente menos peso na mochila. Atualmente têm até o recurso adicional de carregamento solar, portanto, a qualidade de sua bateria lhe trará menos dor de cabeça.
• Durabilidade: mais vale investir um pouco mais e comprar um bom aparelho que trocar anualmente, certo? Em todo caso, o dinheiro é seu…
• Peso: ultraleves ou não, o peso será uma consideração importante. Equilibrar isso com a legibilidade da tela e o tamanho do dispositivo será algo mais pessoal mesmo.

Como obter direções com o GPS?

Cada dispositivo terá seus próprios recursos e para obter o melhor deles é conhecê-lo por completo, lendo o manual. A internet deixou o ser humano preguiçoso, especialmente a minha geração Z. Portanto, teste-o antes de fazer uma grande viagem, use e abuse dele para ter total controle.

Geralmente, os dispositivos GPS avançados para uso ao ar livre funcionam direcionando você de ponto a ponto, combinando um mapeamento topográfico. Em todo caso, o bom senso é essencial. Como tudo em excesso faz mal, o uso do GPS durante todo o trajeto também não é bom.

Se parar de funcionar, ficará refém de parceiros, isso se não estiver sozinho. Resumindo, o GPS é recomendado, não deixe de adicioná-lo a sua mochila. Contudo, como uma referência rápida ou backup, pois por mais útil que o GPS seja, e ele é, esta ferramenta não é 100% confiável.

Afinal, a frase pode até ser bonita, mas será difícil concordar com o americano Peale quando o GPS falhar e você não tiver outra referência.

Mire na lua. Mesmo que você erre, cairá entre as estrelas. – Norman Vincent Peale, clérigo protestante e autor do best-seller ‘O poder do pensamento positivo’.

Foto destaque: Jamie Street /Unsplash