A história do “Escale com uma garota”

Você já parou para pensar em como se sente uma garota na escalada? Quem inicia em um esporte sente que é difícil conseguir se aproximar aos praticantes mais experientes.

Na escalada, que é uma modalidade que muitos acreditam que o valor de uma pessoa é dependente de suas conquistas no esporte, conseguir se aproximar é mais difícil ainda. Em outras palavras: Se você não escala em uma graduação alta, não é digno de fazer parte da turminha.

garota

Esse tipo de mentalidade afugenta novos praticantes. Sobretudo as mulheres.

Se normalmente na sociedade as mulheres já convivem com diversos preconceitos e inúmeros estereótipos na sociedade em geral, na escalada eles parecem ser mais fortes.

O desafio da escalada no século XXI é eliminar a triste realidade de que a escalada não possui a mesma representatividade de mulheres que existe na sociedade. Hoje na prática de escalada há várias pessoas, grupos, clubes e entidades de classe, que, pelo menos em teoria, deveriam colaborar para vencermos este desafio.

Porém o que existe, de fato, sobretudo no Brasil, são boicotes de iniciativas, como o senso de montanhismo ou um simpósio, apenas porque são organizados por mulheres.

No Brasil ainda existe uma forte cultura sexista, a qual é ignorada em academias e em locais de escalada. Há ainda uma falta de respeito gritante com as escaladoras no Brasil.

Converse com uma amiga que escala e vai descobrir que é bem comum mulheres se sentirem desconfortáveis, insultadas ou rejeitadas em algum momento. A todo tempo as mulheres sofrem com ‘micro agressões’ como olhares e conselhos indesejados, assédio físico e verbal, entre outras coisas.

No episódio de hoje vamos falar sobre a criação e sucesso da comunidade “escale como uma garota”

Participante explicando sobre o “Escale com uma garota”

Onde escutar

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