No Equador brasileiros mostram evolução em pan-americano de escalada

Foi realizado em Ibarra, Equador, de 3 a 8 de dezembro o Campeonato Pan-americano Juvenil de Escalada. O campeonato que contou com presença de atletas de 11 a 19 anos, oriundos de EUA, Chile, Argentina, Brasil e Venezuela.

Com um total de 349 atletas em todas as categorias, a competição foi amplamente dominada por atletas dos EUA. Porém, observando os resultados, houve uma evolução por parte dos sul-americanos. Sobretudo de duas atletas em especial: Alejandra Contreras, do Chile, e Valentina Aguado, da Argentina.

Contreras, inclusive, foi a sul-americana que mais ganhou medalhas na competição: duas de ouro (velocidade e vias guiadas) e uma de prata (boulder). Alejandra Contreras também venceu a final do “combinado”, conquistando as três provas do formado.

 

Campeonato Pan-americano Juvenil de Escalada teve disputas nas categorias Juvenil A (16 a 17 anos), Juvenil B (14 a 15 anos), Juvenil C (12 a 13 anos) e Júnior (18 e 19 anos).

Brasil

Foto: Deivis Tavares

O Brasil, que levou um total de 10 atletas, teve como resultado de destaque um 3º lugar de Mariana Hanggi Correia na categoria Youth C. O resultado geral da delegação brasileira, que era três vezes maior que a última participação da competição realizada no Canadá em 2017.

O crescente número mostra um esforço do Brasil em renovar a geração de escaladores. Além disso, os resultados também servem de reflexão para atletas a respeito da longa distância a percorrer quanto a outros países.

Do total de pódios, o Brasil conseguiu colocar Mariana Hanggi Correia em um deles. Um aproveitamento de 7%. A expectativa, de acordo com o publicado pela comissão técnica em redes sociais, é que o número de participantes dobre na próxima edição e que o aproveitamento também melhore na mesma proporção.

Dominância dos EUA

Os atletas juvenis dos EUA mostraram bom preparo para competições. Com um crescimento de estabelecimentos de escalada nos EUA que engloba em todo país 414 ginásios de escalada, a tendência que esta dominância comece a aparecer também nas competições em nível mundial.

Para que se tenha uma ideia, do total de pódios (14), todos possuíam um atleta dos EUA. A dominância do país norte-americano também se explica, em parte, pela ausência do Canadá no torneio.

Toda a classificação do torneio pode ser vista em: https://www.ifsc-climbing.org

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