No sábado, o escalador australiano Peter Garlick, de apenas 18 anos, morreu em decorrência de um acidente em um local de escalada na Austrália. O acidente foi no Monte Ngungun, no estado australiano de Queensland.
Garlick era estudante universitário de 18 anos e tido pelos colegas como um escalador experiente, que já havia visitado a área várias vezes. De acordo com a imprensa australiana, as pessoas que estavam na área assistiram à sua queda, que foi de aproximadamente 40 metros.
As causas da queda ainda estão sendo investigadas. Portanto, ainda não se sabe se a queda foi causada por falha de equipamento ou proteção que se soltou da parede.
De acordo com a imprensa local, um sargento afirmou que foi um “incidente horrível testemunhado por outras pessoas”. Ele disse que o coordenador de um grupo de escalada nas proximidades forneceu os primeiros socorros a Garlick antes da chegada dos paramédicos.
“A montanha estava extremamente movimentada. Foi um evento angustiante” afirmou à imprensa local uma testemunha que escalada há 30 anos e estava no local na manhã de sábado.
A cultura de esconder quando há um acidente
Acidentes na escalada, infelizmente, tendem a serem fatais. Em um episódio recente do MontanhaCast (você pode escutar o episódio no topo deste artigo), o podcast da Revista Blog de Escalada, foi relatado os detalhes de um acidente que aconteceu no interior do estado da Bahia.
Como não há como prever quando um acidente acontece, a melhor maneira é conversar entre os praticantes e entender quais as verdadeiras razões que levaram ao acidente. Culturalmente no Brasil, existe uma resistência em se noticiar e conversar sobre acidentes.
Este tipo de cultura acaba provocando desinformação e a perpetuação de diversos procedimentos errados por parte de praticantes de todos os graus de experiência. Somente conversando sobre acidentes, esclarecendo as causas e entendendo a importância de estar sempre atento é que acidentes fatais podem ser evitados.