Aconcágua: Como deve ser a preparação física para subir no topo das Américas

A velocidade das demandas nos dias de hoje, as quais doamos a maior parte do nosso tempo e energia para o trabalho, relações familiares e sociais, torna-se necessário a prática de montanhismo para o lazer. Por isso o apoio, aconselhamento e orientação de especialistas, para fazê-lo com segurança, é necessário para que seja completo.

Por exemplo, um pai que vive em Buenos Aires (ou qualquer cidade do mundo) que trabalha em seu escritório e pretende ir à montanha, idealiza que seja um um espaço de conexão com suas paixões, desconectar dos seus deveres do trabalho. Por isso é necessário contar um profissional para garantir integridade e segurança, para viver sua experiencia de montanha.

Foto: Antis Outdoor | http://www.antisoutdoor.com.ar/

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Este conceito, concebido como experiência de montanhismo como esporte, começa semanas (ou mesmo meses) antes da atividade. Podendo ser realizada na cidade de residência da pessoa que vai praticar, é o que chamamos Montanhismo Total. Com este conceito, não sendo apenas turismo mas sim esporte, inevitavelmente adicionamos o conceito de formação de montanhismo e preparação física prévia.

Por isso procuramos implementar treinamento e preparação, não só porque este conceito inclui o treinamento fitness, mas também a formação (como conhecimentos e habilidades) e também incutir na pessoa hábitos necessários para transitar com segurança em zonas de montanha.

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Foto: Antis Outdoor | http://www.antisoutdoor.com.ar/

A prática do montanhismo, como em qualquer esporte, requer que as pessoas estejam treinadas para uma prática segura. Mesmo que a prática seja para fins recreativos.

Por isso, por exemplo, a ANTIS Outdoor, que é uma empresa que conta com especialistas com mais de 15 anos preparando e treinando pessoas para escalar o Aconcágua e outras montanhas da Argentina e do mundo, compartilha deste tipo de filosofia: Montanhismo Total.

Por que treinar para montanhismo?

Na prática do montanhismo há riscos de lesões ou acidente e o mau desempenho na montanha, aumenta estes riscos. Por isto é muito importante ser orientado por especialistas treinados.

Este tipo de precaução aplica-se à prática de fins recreativos, ou profissionais, de montanhismo. Ou seja: também devemos treinar as pessoas que só praticam no tempo livre (férias e lazer) e, de preferência, fazem com uma frequência muito menor do que os profissionais envolvidos em montanhismo, como guias de montanha ou atletas de elite.

Treinamento para escalar o Aconcágua?

Foto: Antis Outdoor | http://www.antisoutdoor.com.ar/

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O caminho para o cume começa vários meses antes de treinar na cidade. Como deve ser esta formação depende da dificuldade técnica da montanha que está sendo visada. Por isso é importante levar em conta a condição física do participante.

O montanhismo é definido como uma “atividade geral resistência de grande resistência” e é por isso que o plano de formação deve ser adequado e se concentrar em trabalhar os seguintes tópicos:

  • Resistência aeróbia
  • Força física
  • Flexibilidade
  • Coordenação.

Não existe um tamanho único que sirva para todas as pessoas. Aqui temos uma linha mestra que consiste em rotina de treinamento de montanha:

Foto: Antis Outdoor | http://www.antisoutdoor.com.ar/

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Cada aula começa com um aquecimento por 15 a 20 minutos para os músculos principais. Todos são exercícios de mobilidade articular circulares de cabeça aos pés, pescoço e rotação do ombro, frontal e balançando os braços lateralmente, rotação e flexão do quadril e diferentes exercícios dinâmicos e estáticos.

Neste início fazer 2 séries de agachamentos e alongamos quadríceps, panturrilhas, isquiotibiais, adutores. Para terminar nada melhor que uma corrida suave de 10 minutos (ou pular corda como no treino de boxe).

Após a rotina inicial começa a própria classe, que está é adaptada de acordo com a aptidão e os objetivos específicos de cada pessoa. Por exemplo: um grupo pode fazer subidas de 15 minutos com peso nas costas (10 kg na mochilas). Outro faz caminhadas em ¾ de 50 metros com descanso entre as séries.

Um terceiro grupo de exercícios faz “rotação e Skipping variada” entre cones fazendo quatro abdominais e flexões. Esta técnica é o que chamada de “Circuit Training” ou treinamento de base, sempre divididos em pequenos blocos que de 10-15 minutos duração aeróbico e anaeróbico. Enquanto o atleta está hidratando, outra parte da rotina segue com subidas de 5 kg com mochilas. São 12 minutos de “Fartlek” com mudanças de ritmo para cima e para baixo em escadas na progressão diagonal marcados por cones.

O treino continua com a alternância de 12 minutos de trote suave ¾, desviando de obstáculos. Após estes iniciais 12 minutos, ao soar do apito dois grupos trocam suas rotinas. Neste ponto, o atleta terá acumulado uma quantidade considerável de ácido láctico sentindo seus efeitos.

Chegando ao fim o melhor é fazer 4 séries de 2 minutos em steps com a mochila nas costas.

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