Saiba quais os principais detalhes a escolher no momento de comprar uma mochila

Fosse necessário escolher qual o equipamento mais icônico de quem pratica esportes de natureza, a mochila seria dos principais candidatos ao título. Toda e qualquer pessoa que vai praticar uma atividade outdoor, sabe que necessita de uma mochila.

O “pequeno detalhe” é o que deve ser levado em consideração na hora da escolha. Pois existem vários modelos, marcas e usos para uma mochila.

Antes de saber que tipo de detalhe na hora de escolher uma mochila, é fundamental que todos entendam uma coisa: nada (nada mesmo) substitui a qualidade. Marcas possuem credibilidade, mas também nunca serão sinônimo de qualidade. Por isso que é necessário escolher o modelo ideal independente de marca. O que deve prevalecer sempre é a qualidade e, na hora da compra, a análise da relação de custo e seu benefício.

As melhores escolhas feitas são aquelas em que os benefícios são o quanto maiores perante os custos em se fazer ou comprar. O próprio tempo é um exemplo deste custo, pois ao realizar uma atividade um indivíduo deixa de realizar outras. Isso deve sempre ser levado em consideração: mochilas muito caras podem fazer qualquer um ficar sem praticar alguma atividade.

Tampa e tiras laterais

A tampa, também chamada de capuz em algumas localidades do Brasil, é um dos primeiros detalhes que deve ser analisado. Além de proteger de uma chuva fraca (menos de 5 mm), permite que o seu conteúdo seja rapidamente acessível. Além disso, o capuz também possui capacidade de armazenamento de itens básicos como canivete, protetor labial, remédios, e outros itens pequenos e que podem se perder no interior da mochila.

Se a tampa for ajustável, graças às tiras traseiras, é muito provável que evitará que, quando a mochila estiver muito cheia, o corpo da mochila colidirá com o pescoço.

As tiras laterais de compressão e transporte ajudarão o usuário a segurar um isolante térmico, saco de dormir ou roupas. Em média estas tiras devem medir cerca de 40 centímetros e serem resistentes à abrasão, sempre com um arremate de costura nas extremidades.

Bolso lateral

Uma mochila de trekking com bolso lateral tem várias vantagens. A principal é poder proporcionar a possibilidade de acessar à água e líquidos de maneira rápida.

Este bolso deve ter na “boca” um ajuste para que nada fique frouxo enquanto estiver em um trekking.

Estrutura interna

 

Preferencialmente uma mochila de trekking de qualidade possui estrutura interna. Atualmente as estruturas internas são de zicral (conhecido popularmente como duralumínio). Zicral é uma liga com composição média de 88% Alumínio, 6% Zinco 2,5% Magnésio e 2% Cobre).

Independente do material utilizado, a estrutura deve ser a mais leve e imperceptível.

Algumas marcas estão introduzindo esta mesma estrutura em uma espécie de plástico rígido. Esta escolha faz com que a mochila seja mais leve, mas não tenha uma grande longevidade porque o plástico pode ir deformando em menor tempo que o de zicral.

Almofada lombar

A almofada lombar é de grande importância para quando transportamos mais de 7 kg de carga. Além disso, marcas que possuem um design mais voltado à ergonomia implementaram um tecido que facilita a evaporação do suor.

Desenvolvido no final dos anos 1980, as almofadas lombares não são contínuas, mas com um canal de ventilação. Um bom canal de ventilação permitirá a circulação de ar e não comprimirá a coluna.

A ombreira deve ter largura e espessura suficientes (mínimo 70 x 10 mm) e um estofo rígido médio, nem muito macio nem muito duro.

Cinto lombar

Um cinto lombar largo e presencialmente almofadado, ajuda a estabilizar a carga e descarregar o peso da mochila nos quadris (aliviando os ombros). Além disso, mochilas de qualidade possuem uma espécie de cinto no alto das alças que também é importante para prover o equilíbrio do peso, aliviando as costas e ombros.

Ao analisar o cinto lombar na loja, é importante reparar que não seja uma versão muito rígida ou muito volumosa. Certifique-se de que, além de fofo, oferece um toque suave.