Vale de Cochamó está em risco

Vale de Cochamó está em risco. A saber, o governo chileno lançou uma petição para proteger o Vale de Cochamó, no Chile.

A iniciativa surgiu devido à preocupação de potencial venda a desenvolvedores privados e para tornar a área um Santuário da Natureza. Enfim, até um terço da área está no mercado.

Vale de Cochamó está em risco

A saber, uma das fazendas privada, retirada anos atrás do mercado, retornou. Em suma, esta fazenda possui 131 mil hectares no Vale de Cochamó. Como dito, recentemente, a recolocaram na lista por US$ 150 milhões.

Infelizmente, não há proteções legais para a terra ou recursos. Existem importantes achados arqueológicos da cultura tehuelche, enormes sequóias e várias espécies ameaçadas, como o condor, o puma e o sapo de Darwin do sul. Para momentos recreativos, é possível realizar caminhadas, caiaque, pesca e escalada de classe mundial.

Em resumo, os organizadores da petição esperam chamar a atenção do governo chileno para declarar a terra um Santuarios de la Naturaleza. Este ideal de Santuário da Natureza é para impedir qualquer projeto que possa impactar o Vale de Cochamó negativamente. Ao todo, cerca de 67 mil pessoas já assinaram a petição online.

Escalada no Vale de Cochamó

A escalada começou no final dos anos 1990, quando Crispin Waddy abriu uma trilha na base de uma das paredes. Crispin voltou no ano seguinte com uma equipe e escalou três novas rotas em Trinidad em 1998 (Ides of March, Sundance e Welcome to the Jungle). Existem agora mais de 200 rotas, desde subidas tradicionais fáceis até aventuras multipitch e escaladas esportivas 5.13.

Por fim, a área foi chamada de Yosemite da América do Sul, graças ao número de grandes paredes de até 1.000 metros e áreas florestais íngremes. Por certo, está no centro de uma cena internacional de escalada há décadas. Não há estradas e o clima é semelhante ao de Squamish, Canadá.

Foto destaque: Divulgação/Cochamó