Pedreira do DIB, quem escala e mora na cidade de São Paulo já ouviu falar. A cidade de São Paulo possui hoje uma população de pouco mais de 12 milhões habitantes. A região metropolitana da cidade de São Paulo, que reúne 39 municípios, possui quase 22 milhões de habitantes. Esses dados são do IBGE.
No meio de toda essa multidão estão escaladores e montanhistas. Em números absolutos, é a maior concentração de escaladores e montanhistas do Brasil. Porém, ao contrário de outras cidades brasileiras mais afortunadas, a região metropolitana possui praticamente nenhuma área para a prática de escalada em rocha.
A partir de uma demanda reprimida, surgiu a iniciativa de desenvolver uma pedreira desativada em 1973. Localizada no município de Mairiporã, com uma área de aproximadamente 44 mil m², o local recebeu o nome de Pedreira do DIB e as primeiras vias de escalada esportiva.
Assim nasceu a pedreira do DIB, um local amado e odiado por muitas pessoas. Mas o fato é que o local é de grande importância para quem pratica escalada esportiva. Os paredões que vão de 40 até mais de 100 metros de altura desperta emoções dos mais variados tipos nos habitantes de são Paulo.
Hoje é um local bastante frequentado por rapeleiros, escaladores e praticantes de outros esportes, como slackline. Não resta dúvida que a Pedreira do DIB faz parte da história da escalada paulista e que, embora praticantes engomadinhos pensem o contrário, ainda irá atrair grande público por muitos anos.
No episódio de hoje vamos falar sobre a história de desenvolvimento da pedreira do DIB e suas constantes ameaças de ser fechada.
Participante explicando sobre a Pedreira do DIB
- Alex Viana | @alexdodib
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Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.