O racismo no esporte outdoor

“A Constituição de 1988 deu para o racismo brasileiro a punição mais dura do planeta Terra. O racismo no Brasil é punido com prisão inafiançável. É pior que o assassinato, porque o assassinato você pode ter fiança em alguns casos. Se a punição é duríssima é porque nós vivemos um processo racista. De 516 anos de Brasil, 388 foram feitos com escravidão. A tradição escravista está presente entre nós”.

A observação é do historiador Leandro Karnal, e serve para que todos nós paremos e reflita sobre sermos, ou não, racistas.

56,10%: Esse é o percentual de pessoas que se declaram afrodescendentes no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Mas nos esportes outdoor, como montanhismo, escalada, trekking, hiking, camping, essa não é a proporção de etnias que observamos.

Faça um teste de memória e conte quantos afrodescendentes você observa nos locais de escalada, nas trilhas em parques nacionais, em fotos de banco de imagens ou mesmo propaganda de equipamentos.

Observe que até mesmo nas quase moribundas revistas impressas é uma raridade um afrodescendente aparecer na capa, ou mesmo em um anúncio. No episódio de hoje vamos discutir e refletir sobre o racismo nos esportes outdoor.

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