A indústria da moda é responsável por 10% das emissões globais de carbono. Os principais players do mercado da moda trabalharam durante 2018, com o auxílio da ONU, para identificar maneiras pelas quais a indústria têxtil, de vestuário e da moda pode avançar em direção a um compromisso holístico de ação climática. Para isso foi criada o Estatuto da Indústria da Moda para Ação Climática (Fashion Industry Charter for Climate Action), que contém as premissas de obter emissões líquidas zero de carbono até 2050. O Estatuto da Indústria da Moda foi lançado na COP24 em Katowice, Polônia, em dezembro de 2018.
A carta foi elaborada pela indústria, o que significa que todas as suas metas foram acordadas pelas 31 empresas signatárias, e não pela ONU. O Estatuto vai além dos compromissos anteriores em todo o setor, incluindo uma meta de reduções de 30% nas emissões de Emissões de Gases de Efeito Estufa até 2030 e o compromisso de analisar e definir um caminho de descarbonização para a indústria da moda, utilizando metodologias da Iniciativa com base em metas científicas.
A Fjällräven, a marca sueca outdoor conhecida por produzir roupas, roupas e equipamentos de alta qualidade desde 1960, anunciou no início desta semana aderirá ao estatuto. O envolvimento no estatuto permitirá que Fjällräven colabore melhor com outros participantes do setor como líder no movimento em direção ao objetivo da ONU de uma economia com emissões líquidas de zero de carbono em 2050.
A sustentabilidade e o impacto ambiental mínimo são um aspecto criticamente priorizado em todas as partes das operações da empresa sueca. Os produtos da Fjällräven são feitos para proporcionar longevidade, durabilidade e sustentabilidade e os materiais são selecionados de várias fontes sustentáveis. De acordo com a politica da empresa, o bem-estar animal e a sustentabilidade social são sempre levados em consideração no momento de fechar contratos com fornecedores e ao lançar um novo equipamento.
Entretanto, a Fjällräven não é a primeira empresa outdoor a aderir ao estatuto. Marcas como Arc’teryx, Adidas, Mammut, Salomon e Decathlon, também aderiram ao protocolo. A lista completa das empresas pode ser conferida no site da ONU.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.