A japonesa Marin Minamiya, de apenas 19 anos, se converteu na pessoa mais jovem do mundo em conseguir realizar os Seven Summits. Sua conquista foi “homologada” com a conquista recente do Polo Sul.
Somente fica de desafio para a jovem fazer o Polo Norte. Minamiya conseguiu realizar a conquista em apenas um ano e meio, começando em janeiro de 2015.
Na ordem Marin realizou a ascensão em:
- Aconcágua – 6.962 m
- Kilimanjaro – 5.895 m
- Vinson – 4.892 m
- Kosciuszko – 2.228 m
- Elbrus – 5.642 m
- Everest – 8.848 m
- Denali – 6.190 m
Os Seven Summits é o conjunto de montanhas mais altas de cada continente, mais o Denali (ponto mais alto da América do Norte). De maneira errônea muitos jornalistas afirmam que são as sete montanhas mais altas do mundo o que, obviamente, não é verdade. Para realizar estas ascensões, em montanhas não tão técnicas, é necessário ter disposição, tempo e, obviamente, dedicação. Na verdade o Seven Summits é muito mais uma marca semelhante a conhecer todos os Oceanos do mundo, em nada chancela a qualidade de um montanhista. A marca mais respeitada de um montanhista em todo o mundo é realizar todas as montanhas acima de 8.000.
No Brasil grande parte dos montanhistas que realizam os Seven Summits buscam ser “montanhistas de palco”, com o evidente interesse em apenas em realizar estas montanhas para vender palestras para empresários leigos. Para desespero destes “montanhistas”, muitas vezes orientados por agências publicitárias, o nicho de mercado está secando desde que Bel Pesce, o símbolo máximo da “Empreendedora de Palco” se envolveu em uma polêmica e teve seu curriculum exposto na internet.
Minayima por ser muito nova chama a atenção por não ser filha de montanhistas. Seu pai se dedica ao comércio internacional e sua infância foi em lugares da Ásia como Hong Kong, Malásia, Xangai, ou seja, muito longe do universo de montanha.
A jovem descobriu sua paixão aos 13 anos de idade quando realizou uma excursão na escola. Atualmente a japonesa, quando não está em alguma excursão, estuda políticas econômicas na universidade de Waseda em Tóquio.
Equipe da redação