A rede francesa de lojas Decathlon anunciou no final da semana passada a criação do programa Decathlon Circula, um serviço de compra e venda de produtos esportivos usados. O serviço será em parceria com a startup SeMexe, plataforma online referência na compra e venda de produtos novos e usados do universo da bike.
O tipo de programa de compra e venda de equipamentos esportivos usados já existe nos EUA há quase uma década e teve segue as mesmas origens do primeiro programa criado Worn Wear, da marca Patagonia. Outras marcas como The North Face, REI e Arc’Teryx também possuem programas semelhantes.
Agora a europeia Decathlon, que na sua primeira participação da Outdoor Retailer (maior feira de esportes outdoor do continente americano) nos EUA na semana passada anunciou sua expansão de canais de distribuição para os principais parceiros de marca, também adere à economia circular para tentar democratizar a aquisição de equipamentos por todas as camadas da população.
A participação na feira que acontece semestralmente nos EUA e o movimento para expandir os canais de distribuição para as principais lojas de varejo em solo norte-americano sinalizam a trajetória de crescimento da Decathlon e abrem as portas para que os produtos da empresa se expandam além dos canais diretos ao consumidor para outros varejistas especializados.
Os planos da Decathlon Circula
A novidade busca incentivar os esportistas a pensarem sobre a economia circular e em como é possível aumentar a vida útil dos itens de segunda mão.
O projeto Decathlon Circula consolida a intenção da empresa de tornar os diversos esportes de sua loja acessíveis ao maior número de pessoas e a uma série de iniciativas mais sustentáveis como: aquisição de frota de caminhões elétricos para operação logística verde no Brasil a ter 100% da gama de produtos com menos impacto ao meio ambiente até 2026.
Além disso a empresa ambiciona zerar a utilização de cabides descartáveis e reduzir a emissão de CO2 em 40% por produto vendido globalmente até 2026.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.