Por padrão, uma chapeleta deve possuir 22 kN de resistência e e longitude do parabolt deve ser de 85 a 120 mm. Um vez instalada uma chapeleta para escalada, como saber se ela realmente resiste a esta carga?
Para isso há de recorrer a um aparelho chamado “Hydrajaws fixing tester” , uma espécie de “testador” de proteções em escalada. A empresa em 1985 visualizou a necessidade de uma maneira mais simples de testar ancoragens, não somente de escalada, para verificar resistência e confiabilidade.
O funcionamento é muito parecido ao que é feito em laboratório: aplica-se uma carga paralela à instalação do parabolt, até que a chapeleta apresente deformação e rompimento.
Após o teste, a chapeleta é substituída.
Desta maneira, as proteções instaladas em uma determinada área podem ser estimadas em qualidade, resistência e longevidade das proteções nos lugares de escalada. Todos os resultados aferidos pelo Hydrajaws, podem ser conferidos através de um aplicativo de smartphone. O aparelho Hydrajaws e o aparelho de smartphone são sincronizados via conexão bluetooth.
Os aparelhos, entretanto, não são baratos e possuem preços que variam desde £ 943,00 (R$ 4.628,40) a £ 2.245,00 (R$ 11.020,50). Esta variação de preços é definido pela capacidade de aplicação de carga do aparelho: desde 25kN até 145 kN.
As principais associações de escalada da Europa já adquiriram o equipamento para controle das proteções de escalada. O equipamento pode testar qualquer tipo de ancoragem: chapeletas, grampos P e até mesmo proteções químicas.
No Brasil não há nenhuma notícia de que qualquer uma das entidades representativas de escaladores, as quais fazem manutenção de vias de escalada, possuir este aparelho. Grande parte das inspeções em vias de escalada, é realizada por escaladores que reportam, ou não, alguma anormalidade visual nestas chapeletas.
Grande parte dos fabricantes de chapeletas para escalada, não divulgam resultados de laboratório de seus produtos, ou mesmo certificados do UIAA.
Mais informações: http://www.hydrajaws.co.uk

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.
Caso queiram mais informações a respeito do assunto… tenho empresa de trabalho em altura e fazemos instalação e testes de pontos de ancoragem
Fico a disposição para conversar sobre o assunto!
Interessante o teste! Porém executado de forma errada! O ideal é testar o “elemento de fixação” no caso o parabolt e não a chapeleta.
Fabricantes como a ANCORA informam a capacidade dos parabolts em ambos os esforços “cisalhamento ou corte” e “arrancamento ou tração” e o Fabricante de chapeletas Bonier faz testes de laboratório de suas chapeletas e fornecem aos clientes que quiserem!