A Mini Chaleira Smart Kitchen da marca Guepardo tem como finalidade oferecer comodidade aos apreciadores de bebidas quentes (chá, café, chimarrão e outros) tendo como pontos fortes em seu produto o peso e praticidade.
Segundo o seu fabricante suas principais características são a leveza, resistência a desgaste e corrosão.
O Teste
A chaleira foi utilizada em diversas situações de camping, sendo utilizada tanto em ambiente campista estruturado, como no selvagem.
O produto foi utilizada em uma altitude altitude de 1.200 e 2.400 metros acima do nível do mar, sempre utilizada em fogareiro a gás, na região de Mendoza, na Argentina.
O equipamento não foi utilizado em fogareiros de combustíveis à base de combustível.
A chaleira foi utilizada na preparação de rodadas de chimarrão com pessoas do camping e preparos de café da manhã, tanto para leite em pó quanto o café propriamente dito (pó e instantâneo)
Foi utilizada ainda para a fervura de água na hidratação de shiitake seco para um molho de macarrão.
O equipamento foi carregado sempre dentro de mochilas, junto a outros equipamentos de camping, e lavado normalmente e secado ao ar livre.
Durante os campings selvagens a chaleira foi carregada em uma mochila por caminhadas que variaram de 10 a 25 km, alternando as dificuldades entre média e fácil.
A chaleira não foi utilizada em fogões comuns nem industriais, nem em cozinhas coletivas de abrigos de montanha.
Prós
- Leveza
- Praticidade
- Alça com Silicone
Contra
- Volume ocupado na mochila
Notas
- Qualidade de material : 4.5
- Acabamento : 4.0
- Design : 3.5
- Relação Peso x volume: 4.0
- Relação custo x benefício: 4.0
- Nota final: 4.0
Opinião
A Mini Chaleira Smart Kitchen apesar da aparência de fragilidade e tamanho mostrou-se muito versátil em seu uso, especialmente na Argentina, onde o consumo de chimarrão é alto.
Mesmo estando em uma altitude considerável (não era uma alta montanha, diga-se) a fervura da água foi eficiente.
Um detalhe que agradou bastante no uso foi a alça de manipulação do equipamento ser revestida de um silicone que não deixa a mão do cozinheiro queimar.
Um outro detalhe que agradou bastante foi a velocidade de fervura do líquido dentro da chaleira, que mostrou-se eficiente em noites mais frias na preparação de um chá de maneira rápida.
Um ponto que poderia ser estudado em novas versões é a maneira com que a chaleira é guardada dentro da mochila, pois mesmo sendo pequena, é trabalhoso encontrar uma posição que ocupe menos espaço.
Apesar de não ter uma utilidade relevante na preparação de outros tipos de comidas (como macarrão, carne e sopas) a chaleira provou ser uma peça complementar de qualidade e versátil.
Para campistas pretendem utilizar um estilo mais minimalista, o uso da chaleira é questionável, mas somente neste caso.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.
O problema desses utensílios em geral é que aqui no Brasil são extremamente caros, absolutamente fora da realidade. As empresas importadoras e/ou as lojas chegam a ganhar até 200% do valor no varejo de lojas fora do país. Uma chaleira dessas custa mais caro que uma grande para cozinha doméstica, feita em aço inox. Um despropósito. Me recuso a pagar esses preços.