O escalador André Ilha, autor de livros de escalada, é uma das pessoas mais influentes da escalada e montanhismo brasileiro. Tanto que a sua própria história pessoal é intrinsecamente ligada à do montanhismo e escalada nacional.
Toda e qualquer formalização de regras e representatividade, André Ilha teve sua parcela na contribuição. O CLIMB TALKS dessa semana será com ele, para conversar abertamente sobre a organização política do montanhismo brasileiro.
A entrevista tem como objetivo além de entender da importância de se organizar de maneira política, mas também aprender como é salvar áreas de escalada ameaçadas de fechamento como a Pedreira do DIB em São Paulo enfrenta no momento.
André Ilha e as perguntas que respondeu
- A importância da comunidade de escalada se organizar politicamente?
- Como conseguir usar a fora da comunidade para reverter o fechamento de um local de escalada (usar a própria serra do cipó por exemplo)
- Quais as desvantagens de pensar que consegue “resolver tudo sozinho” (algo típico da geração “rambo” e ‘jason bourne”) para assuntos de escalada
- Quais os principais desafios que as áreas de escalada e parques nacionais pode sofrer se não tiver organização política
- Por que, às vezes, passa a sensação de que na escalada todos são brigados com todos?
- Em SP, uma área usada para escalada, como a Pedreira do DIB, corre o risco de fechar. Que conselho daria para estas pessoas
- Por que conceitos de ética e respeito a conceitos chave na escalada estão cada vez mais desrespeitados?
Quer saber mais?
- Entrevista com André Ilha (2017)
- Entrevista com André Ilha (2010)
- Livro “Por um triz”
- Livro “Guia de escaladas de Guaratiba”
- Os nomes de vias e trilhas considerados ofensivos devem ser mudados?
- Escala de dificuldade de escalada em rocha – Histórias, diferenças e questionamentos
- A história completa do 12º grau brasileiro
- O Direito ao Risco
- Montanhista no comando

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.