A escaladora britânica Mina Leslie-Wujastyk sofreu um sério acidente em um local de escalada, enquanto malhava uma via de graduada em 9a francês (11c brasileiro). Por causa do acidente, a escaladora ficou internada no hospital por duas semanas. Segundo relatos das testemunhas, Mina ao cair ficou com a cabeça para baixo. Na queda bateu forte com a cabeça (ainda com a posição invertida) e logo pediu que a seguradora a descesse ao chão. Isso aconteceu por ser a via em uma espécie de caverna (Malham Cove), o que faz com que o escalador fique mais na horizontal, ao utilizar calcanhares e entalamentos.
Segundo o relato do acidente, publicado em seu site pessoal, a britânica alegou que o motivo pode ter sido pela da cadeirinha estar muito larga e, possivelmente, não ser do seu tamanho. Mina afirmou categoricamente que a corda não estava atrás de sua perna.
A própria escaladora, em seu texto, admitiu que não estava usando capacete.
Entretanto, o tipo de queda que sofreu Mina, virar de cabeça para baixo, preocupa a comunidade como um todo. No acidente não houve falha do segurador e, segundo análise de especialistas, uma segurança dinâmica poderia evitar o ocorrido.
Mina possui 170 cm e pesa aproximadamente 57 kg. De acordo com descrição da própria escaladora, ela possui quadris pequenos e ombros largos. Desta maneira a parte superior de seu corpo, incluindo a cabeça, faz com que o centro de gravidade possa ser diferente do que o calculado para as cadeirinhas convencionais de escalada esportiva.
Vários veículos relevantes sobre escalada europeus estão discutindo o problema desde então. Para evitar com que este tipo de acidente aconteça, algumas marcas de equipamentos anunciaram que irão estudar o assunto e revisar as especificações técnicas. Mudanças como tamanhos intermediários, ampliando os parâmetros P/M/G, distância entre as alças e as pernas e elevação do cinturão estão sendo estudadas.
Para saber mais sobre o acidente: http://www.minalesliewujastyk.com
Há ainda a condição chamada de Síndrome da suspensão inerte, Síndrome de Arnés, Shock ortostático, trauma pós-queda ou prolongada suspensão em altura.Todos sinônimos de uma única condição que necessita de dois requisitos essenciais para sua ocorrência:
– suspensão e imobilidade.
A imobilidade pode ocorrer em pessoas conscientes que ficam comprometidas devido à posição suspensa inerte, ao ceder a tensão dos músculos abdominais e também as vítimas, como conseqüência da queda ou trauma tenham ficado inconsciente.
O sequestro de sangue nas extremidades produz uma diminuição da pré-carga do ventrículo direito, redução do débito cardíaco e diminuição da queda da pressão de perfusão cerebral. A perda de consciência pode ocorrer rapidamente, e se a síndrome progredir pode causar a morte da vítima. A rapidez do inicio dos sintomas tem componentes individuais.
Alguns podem apresentar nas fases iniciais sintomas da síndrome pré-síncope como: náuseas, tonturas, zumbido nos ouvidos, sudorese, perda de visão, etc..
Esta situação pode ser compreendida no “sequestro choque hipovolêmico” (choque hemorrágico)
Cabeçuda literalmente e figurativamente…
Não é novidade o fato de que cadeirinhas esportivas de escalada não oferecem 100% de segurança.
Basta ler a norma de segurança para trabalho em altura no Brasil, que determina que a cadeirinha a ser usada é aquela de cinco pontos, com peitoral, chamada de paraquedista.
kkkkkkkkk, ai é foda, querer que um escalador use um cinto paraquedista guiando uma via, só mostra que vc não conhece nada de escalada. o processo é outro amigo, escalada é uma coisa, alpinismo industrial é outra. equipamentos diferentes.
Creio que trabalho em altura é uma coisa e escalada é outra. sou escalador ha 20 anos e sei que essas de trabalho não servem para escalada esportiva, Big wall talvez.
Um mísero capacete iria resolver o problema..mas cada um sabe seus riscos..