No início do final de semana, uma mulher faleceu após cair de mais de 150 metros no cabo de aço do Half Dome. A mulher foi identificada como Danielle Burnett, 29 anos e já estava sem vida quando funcionários da emergência a encontraram. De cordo com informações oficiais, funcionários do parque estão investigando as causas do acidente. A caminhada, que é muito popular e, de acordo com o site do parque, considerada a “atração mais icônica de todo o vale de Yosemite”, exige uma licença distribuída por sorteio em loteria para subir.
Para subir ao topo do Half Dome, sem ser por escalada, é por meio de um trekking íngreme de 24 a 25 km de ida e volta e atinge 1.400 metros de altura. A parte mais perigosa da caminhada é feita pelos. Os dois cabos de metal permitem que os caminhantes subam os últimos 120 metros até o cume sem equipamento de escalada. Desde 1919, poucas pessoas caíram e morreram nos cabos. No entanto, lesões não são incomuns para quem “age de forma irresponsável”. A maioria das pessoas leva de 10 a 12 horas para caminhar até o topo do Half Dome e voltar.
O Parque Nacional de Yosemite alerta que a rota “não é adequada para iniciantes ou praticantes de caminhadas impróprias” e que vários visitantes têm de ser resgatados a cada ano, muitos devido à desidratação e falta de preparação.
Danielle Burnett não é a primeira turista a sofrer um acidente fatal em Yosemite. Outro turista escorregou e morreu nos cabos Half Dome em maio de 2018, quando uma tempestade criou deixou o local escorregadio. De acordo com as estatísticas divulgadas pelo Parque Nacional de Yosemite, mais de 100 acidentes ocorrem em Yosemite a cada ano. Por este número elevado, os funcionários do parque pedem aos caminhantes que levem suprimentos necessários e que permaneçam nas trilhas do parque para a melhor segurança.
Equipe da redação