Polícia do Nepal prende três suspeitos de fraudes em permissões de escalada ao Everest

A polícia nepalesa prendeu três trabalhadores da agência Seven Summits treks por suspeita de terem sido falsificados as permissões (conhecidas como permiss) de um montanhista chinês e um italiano. Ao todo, o montante cobrado pelos suspeitos seria de US$ 22.000. A notícia foi divulgada pelo The Himalayan Times. A Revista Blog de Escalada já tinha divulgado, em primeira mão para a América Latina à época, em agosto que um esquema de falsificação de permissões de ascensões ao Everest tinha sido descoberto.

A agência Seven Summits treks já havia sido multada em US$ 44.000 por terem permitido que seus clientes fossem à expedições ao Everest com permiss falsificados. Os montanhistas que falsificaram as permissões foram o chinês Xu Zhong Zhou e o australiano Ian James Hibbert. Ambos fazam parte de uma expedição de 14 membros, os quais grande parte tinha sido trmitada oficialmente. A multa aplicada a cada um dos montanhistas foi o equivalente ao dobro do valor dos permiss.

Assim que foi divulgado o escãndalo, o proprietário da Seven Summit Treks, Mingma Sherpa, veio a público defender sua empresa alegando que a fraude tinha sido cometida por trabalhadores, mas sem o seu consentimento. Posteriomente, o ministério da Cultura Turismo e Aviação Civil do Nepal anunciou que os montanhistas implicads na frauda seriam condenados a sete anos de presão. O ministério também tomou uma decisão um tanto quanto curiosa: os dois montanhistas podem soliciar uma compensação de seu dinheiro, caso considerem que tenham sido enganados.

Uma semana mais tarde do anúncio do ministério, mais três membros da agência Seven Summits treks foram detidos, também sob suspeia de participar do esquema. Os suspeitos foram Nivesh Karki, chee do departamento jurídico, Furtenji Sherpa, diretor de marketing e Bijayshwor Aryal, contador da empresa. Pelas informações disponibilziadas pela polícia, as autoridades prometeram investigar todas as operações da agência em uma auditoria. Até o momento, a agência continua a alegar que não sabia das falsificações e que não teve contato com o dinheiro pago.

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