Livro da semana: "A bíblia do Slackline"

A prática de slackline se popularizou imensamente no Brasil. Com mais de 8.000 km de praias e com tempo bom grande parte do ano, o esporte encontrou um terreno fértil para se consolidar.

Para muitos é considerado um esporte completo pois exige do praticante resistência física, consciência corporal e concentração. Além disso, sua prática contribui para aperfeiçoamento de outros esportes como a corrida, a escalada, o skate e o surf.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Kimberly Weglin (@theslackgoddess) em 12 de Mar, 2020 às 7:58 PDT

O slackline, que significa “linha folgada” muitas vezes é comparado ao cabo de aço por artistas circenses na clássica prova de “corda bamba”. Segundo historiadores sua prática teve origem na década de 1980 nos acampamentos de escaladores do Vale de Yosemite, EUA.

O principal centro de prática foi no mítico Camp4, epicentro de várias inovações culturais entre os escaladores. Nos dias de descanso surgiu a ideia de esticar uma fita entre as árvores e treinar o equilíbrio e concentração enquanto se caminhava sobre ela.

No Brasil a literatura para quem é entusiasta da modalidade ainda é escassa. Maioria das obras de referência está em inglês. Entretanto, este tipo de realidade está mudando, principalmente pela iniciativa de Matheus Waeny, que procurou traduzir o livro de Kimberly Weglin “A bíblia do Slackline”.

Weglin, assim como o tradutor Waeny, é slackliner profissional e basta uma pesquisa superficial na internet para entrar em contato com suas proezas. Pode até mesmo soar como uma heresia para quem é extremamente religioso, mas Kimberly é também fundadora da Igreja Internacional da Slacklife, uma igreja “baseada na ciência do humano em sua plenitude
de desempenho”.

Matheus Waeny se inspirou para traduzir toda a hora por estar envolvido com slackline há 7 anos, onde encontrou um negócio e um estilo de vida. De empreendedor à atleta, sua carreira é repleta de conquistas pessoais e para a comunidade a qual faz questão de pavimentar um caminho cada vez mais respeitado.