Considerado o “equipamento ostentação” da escalada brasileira, o freio auto-blocante grigri é por muito tempo representante de estado da arte de equipamento de escalada esportiva.
Vendido a um preço 10x mais caro que no exterior, o equipamento é também o ícone do preço dos equipamentos caros no Brasil.
Porém este reinado pode estar com os dias contados, e se depender da italiana CAMP os escaladores que procuram um freio auto-blocante fácil de usar e confiável.
Lançado como novidade no ano passado, o produto já está disponível para o público custando moderados € 100,00 em média.
O equipamento suporta cordas dinâmicas de 8.6 a 10.2 mm e foi batizado pela empresa de MATIK.
O Matik tem ainda como característica uma baixa força de impacto, e portanto, uma grande dinâmica de segurança graças a seu exclusivo sistema de freio, que intervém gradualmente sobre a corda, freando-a suavemente.
O rival da marca francesa realiza um bloqueio automático e instantâneo, sem o gradual freamento do Matik.
Outra característica do equipamento é seu inédito controle de descida e seu rendimento extremamente seguro do sistema anti-pânico de emergência (já patenteado) que é ativado em caso de acionamento acidental da alavanca de desbloqueio.
O importador da marca no Brasil, contactado pela Revista Blog de Escalada, não forneceu data de início das vendas no Brasil, mas deixou aberta a possibilidade de realizar ainda este ano.
Apesar do preço do equipamento ser relativamente mais caro que o do concorrente, há possibilidades de vir a ser vendido mais barato no Brasil.
Mais detalhes: http://www.camp-usa.com/
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.