O saco de dormir Viper da marca Nautika é um produto destinado a campistas que realizam atividades em locais com temperatura média mínima até 10ºC (sendo a sua temperatura de conforto 12ºC)
Tem como forração fibras ocas de silicone e algodão sintético (polycotton), possui o modelo mummy (múmia).
O Teste
O saco de dormir foi usado em situações semelhantes às destinadas a ele, tomando o cuidado de não utilizar em situações de temperaturas extremas.
O produto foi utilizado em campings em Lagoa Santa-MG, durante o período de primavera.
Durante o camping houve chuva fraca e garoa, porém a temperatura média ambiente não ultrapassou os 15ºC.
Foi utilizado ainda sobre colchões em abrigos de montanha e albergues.
Em nenhuma ocasião o saco de dormir foi utilizado sem o uso de isolantes térmicos de qualidade.
O saco de dormir foi transportado em mochilas cargueiras de 50 litros, não tendo nenhum tratamento diferenciado de outros equipamentos de camping.
Durante a noite de sono foi utilizado somente roupas comuns (camiseta e calça de tactel), não sendo necessário nenhum uso de casaco ou fleece adicional.
Prós
- Preço
- Rendimento em temperaturas amenas
- Vedação
Contras
- Peso
- Ziper na altura dos pés
- Ausência de compressor
- Acabamento
Notas
- Qualidade de Material: 3,0
- Acabamento: 2,5
- Design: 3,0
- Ergonomia: 3,5
- Facilidade de Limpeza: 3,5
- Relação Peso x volume: 3,0
- Relação custo x benefício: 3,0
- Nota Final: 3,07
Opinião
O saco de dormir modelo Viper da marca Nautika teve bom rendimento durante os testes, especialmente quando houve uma queda de temperatura brusca durante a noite.
Pelas suas especificações técnicas não é um saco de dormir indicado para ir a lugares com frio intenso como Patagônia ou expedições de alta montanha, porém é uma boa escolha para quem pretende ir acampar em praias ou alguma viagem de pescaria.
Um fator que nos chamou a atenção foi a falta de compressores de saco de dormir, tornando um pouco incomoda o ato de arrumar a mochila devido ao espaço ocupado pelo saco de dormir.
Um outro ponto que poderia ser revisto pelo fabricante é a respirabilidade do produto, pois causa uma sensação de desconforto caso esteja vedado por toda a noite.
A extensão do zíper na região dos pés também merece uma observação, já que seu alcança vai até a altura do meio da canela, sendo um pouco incômodo no momento de sair do saco de dormir.
Ou outro ponto que chamou atenção foi o acabamento levemente deficiente das terminações, entretanto não foi possível afirmar se é uma característica da marca, ou se foi apenas no produto testado.
Para um campista que irá enfrentar temperaturas amenas, mas que não seja de frio intenso é uma boa opção, especialmente pela sua possibilidade de uso em albergues e acampamentos durante o verão.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.