O surpreendente sumiço das estrelas

O surpreendente sumiço das estrelas. O céu estrelado está ligado ao patrimônio cultural humano, mas, estamos perdendo esse recurso natural icônico.

Incontáveis ​​gerações de contempladores do céu se maravilharam com os céus estrelados, porém as estrelas estão em menor quantidade a cada ano. Confira.

O surpreendente sumiço das estrelas

Poucas coisas são tão inspiradoras quanto um céu noturno repleto de estrelas. O problema é que pesquisas mostram sumiço das estrelas a cada ano. De fato, esta não é uma notícia nova. No entanto, agora, um novo estudo mostra que a poluição luminosa está piorando rapidamente.

E a poluição luminosa afeta o mundo natural, a saúde humana e navegação noturna dos pássaros. Desorienta filhotes de tartarugas marinhas e interrompe os padrões de acasalamento dos vaga-lumes.

Segundo os pesquisadores da Globe at Night, a poluição luminosa teve muito mais impacto do que o indicado pelas medições de satélite.

Em resumo, da faixa brilhante de nossa galáxia a uma infinidade de constelações, o olho humano deve ser capaz de ver milhares de estrelas em uma noite clara e escura.

No entanto, graças à poluição luminosa, 30% das pessoas em todo o mundo e cerca de 80% das pessoas nos Estados Unidos não conseguem mais ver o redemoinho da Via-Láctea em nossa galáxia.

Cuidado redobrado

Os autores que publicaram na revista Science usaram observações para estimar como o brilho do céu mudou ao longo dos anos e a perda foi maior do que a esperada. A saber, o brilho do céu aumentou 9,6% ao ano na última década.

Detalhe para o método de avaliação, pois a Globe at Night comparou suas pesquisas com os medidores dos satélites. Segundo os próprios, o aumento foi de apenas 2% no mesmo período.

Ou seja, isso mostra que os satélites não são suficientes para estudar como a noite da Terra está mudando, como informa a NOIRLab.

A astrônoma da National Radio Astronomy Observatory e desenvolvedora do Globe at Night, Connie Walker, reforça que precisamos proteger os céus escuros.

O aumento do brilho do céu na última década ressalta a importância de redobrar nossos esforços e desenvolver novas estratégias para proteger os céus escuros…

Encorajamos todos que puderem se envolver para ajudar a proteger o céu noturno estrelado. – declarou Connie Walker.

Por fim, o pesquisador do Centro Alemão de Pesquisa em Geociências, Christopher Kyba, faz uma espécie de apelo ao mundo com a forte mensagem.

Neste ritmo de mudança, uma criança nascida em um local onde 250 estrelas eram visíveis seria capaz de ver apenas cerca de 100 quando completasse 18 anos.

Foto destaque: Timothy Johnson /Unsplash

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