Escalada e o estilo japonês: Por que ele é o melhor do mundo?

Como é que aconteceu de chegar cinco asiáticos (dos quais 4 eram japoneses) e somente um europeu (que era nada menos do que Adam Ondra) na primeira etapa da Copa do Mundo de Escalada?

Começa a competição de boulder no meio do continente europeu, onde o poderio nipônico fica mais de demonstrado. Adam Ondra, até o último boulder, estava atrás de um japonês, o ex-campeão do mundo na disciplina Tamoa Narasaki. Muitos opinam que sua experiência em fendas (algo que nunca foi implementado em competições até então) foi a grade vantagem para ganhar, sem entrarmos, claro, no mérito de que é o melhor escalador do mundo atualmente. Mas não nos esqueçamos que nos últimos tempos, o próprio Ondra decidiu treinar no Japão. Para alguns era uma competição entre amigos e Adam Ondra era a parte da camada de escalada treinados no país do sol nascente.

Foto: Eddie Fowke

Hoje em dia estamos vendo como o poderio do Japão está arremetendo com tudo nas competições de escalada (velocidade, boulder e vias guiadas). O constante crescimento da escalada no Japão é uma amostra do bom trabalho que souberam fazer durante anos. Por isso mesmo que muitos refletem a respeito do assunto hoje. Teremos de nos acostumar ao estilo ninja, que chegou para ficar.

O ninja cada vez mais se impõe mais e mais nas competições de escalada em todas as modalidades. A mentalidade do asiático de dar sempre seu melhor esforço a todo momento, o ímpeto inquebrável, além de aproveitar a escalada com movimentos que antes eram impensados. De uma escalada estática, usando força controlada em cada movimento, em um estilo de escalada mais estilista, o esporte passou a movimentos de máxima fluidez e potência unidos.

Foto: IFSC/Eddie Fowke

Sua mentalidade é muito diferente das demais culturas do mundo. É conhecido o quão meticuloso são os japoneses ao praticar esportes. Eles nunca competem com os demais, pois seu foco é sempre dar o melhor esforço no que fazem. Sua coordenação passa a ser algo que vem do berço, quiçá a genética os favorece na escalada atual. Eles sabem usar muito bem a força cinética, fluidez de movimento em todo momento. Gestualidade em 100%, técnica em 100%, alongamento perfeito, abertura de quadril completa, coordenação em 100%, é o que poderíamos dizer de um escalador completo que poderia escalar qualquer estilo: dinâmico, semi-estático, estático, desequilibrado, etc.

É incrível ver finais divertidas e entretenidas nas competições de boulder. Muito com o trabalho que fazem também os route setters, dos quais podemos ver os movimentos muito corporais, compressões, coordenações, dinâmicos, entalamentos, equilíbrio, etc. O poderio asiático está no auge neste momento e, seguramente, estará ainda em Tóquio 2020, sendo muito difícil para o resto do mundo.

There is one comment

  1. Iahiro Morikawa

    O caminho do sucesso depende da preparação que você faz para o mesmo: teoria particular de alpinismo. prezado(s) senhor alpinista(s), recomendo precaução redobrado para o(s) que quer(em) escalar o Monte Evereste sem perder a vida no frio insuportável, transformando o gelo em suportável, para isso tem que levar e usar para a escolha do melhor caminho, o medidor de temperatura, que parece o mais negativo de frio, quando as ilhas do Oceano Pacífico estão se afundando, e pelo contrário, quando os mesmos, ilhas do Oceano Pacífico não está afundando o Monte Evereste fica com a temperatura positiva, ou mais calor e nesta época está sujeito a ter avalanche, e como pode ter avalanche também com o aquecimento da queima de gás, e para prevenir o excesso de gás na atmosfera, deve levar também o medidor de gás, sendo que tanto o calor e o frio que vem do núcleo da terra, em forma de bolha super pressionado, contínuo ou em pequeno intervalo de tempo, quando isso acontece o Monte Evereste fica momentaneamente mais frio que a Antártida, e quando vem o calor intercalado ora frio ou calor e como o calor vem também do núcleo da terra em forma de gás já queimado, como vapor super aquecido, tem o perigo de avalanche. Para ajudar na respiração com uma pequeníssima proporção de oxigênio adicionado no interior da máscara de respiração, e deve durar até a subida e descida sem retirar a máscara. Lembrete: quando o gelo em contacto com o alpinista for insuportável, vai ter que usar as mãos e os pés sem contacto direto com o gelo , porque poda ficar congelado e grudado no gelo e para prevenir, usar articulação artificial e à prova de congelamento. Obs: Teoria dedicado exclusivamente para as montanhas das regiões do Monte Evereste.

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