A mochila de hidratação Cyclone 14 é um produto da marca Curtlo voltada para o público que realiza pedaladas, trekking e corridas de aventura.
Tem como proposta oferecer o armazenamento de água, além de ter espaço para que sejam carregados também itens pessoais básicos.
A mochila de hidratação tem capacidade para 14 litros e o reservatório de água tem 2 litros.
O teste
A mochila Cyclone 14 foi extensivamente testada.
Os testes foram:
- 2 descidas pela estrada de manutenção São Paulo/Santos, conhecida como Rota Márcia Prado.
A Rota Márcia Prado tem em média 90km, e alterna subidas fortes e descidas longas, além de trechos com sol intenso e sombra.
- 2 pedaladas urbanas noturnas na cidade de São Paulo com média de 40km percorridos.
- Trekking de média dificuldade com fortes subidas e descidas com cerca de 20km em uma cidade litorânea com alta umidade e calor.
- Um último teste ilustrativo, para a gravação do vídeo foi realizado em uma pedalada me média dificuldade de cerca de 35km .
Durante todos os testes foi colocado dentro da mochila o material básico para pedaladas ou caminhadas longas: sanduíches de pão de forma, gatorade, barras de cereais, câmara de ar reserva, kit de primeiros socorros e celular.
Não foi carregada com materiais pesados e/ou desnecessários à pedaladas como: mosquetões, corda de escalada, fogareiro com gás e pacotes de comidas por que a mochila não foi projetada para este tipo de uso.
A cada parada era retirada das costas para que o ciclista descansasse, e também pudesse encher o reservatório de água.
Em nenhum momento foi utilizada para tarefas urbanas corriqueiras como andar de transporte coletivo, ir à aula, carregar cadernos e assim por diante.
O reservatório de água foi lavado duas vezes por motivos de higiene, e para fins de teste para verificar se o reservatório ficaria com gosto ou cheiro.
O reservatório unicamente foi utilizado para o transporte de água, não para outros líquidos como suco ou refrigerante.
Prós
Leveza – Não interfere no equilíbrio do ciclista ao pedalar, ou ao caminhante durante o trekking.
Versatilidade e comodidade – Possui capacidade de carregar grande quantidade de “pequenas coisas”.
Praticidade – Facilita o ato de beber água seja na pressa seja em conversas com a parceria.
Rápida evaporação do suor no alcochoamento nas costas
Mangueira de água do reservatório não permite vazamento
A água do reservatório não é aquecida pelo calor das costas do usuário.
Não deixa “gosto de plástico” na água armazenada
Contras
Manuseamento do reservatório de água com a mochila é delicado e trabalhoso
Não possui capa de chuva
Barrigeira não evapora rapidamente o suor
Não há bolsos laterais
Pouca quantidade de materiais reflexivos
Algumas costuras apresentou fragilidade, e começaram a ceder.
Notas
Qualidade de material: 4
Acabamentos: 3
Ergonomia: 5
Design: 4
Facilidade de Limpeza: 4
Relação custo x benefício: 5
Nota Final: 4,2
Opinião
A mochila impressionou pela versatilidade e rendimento, tanto em pedaladas como trekking.
Apenas algumas observações a respeito da maneira que é manipulado o compartimento de água , o qual poderia ser repensado, aumentando assim a facilidade de seu manuseio.
Mesmo sendo usado com diferentes tipos de camiseta (tanto para pedalar, quanto de algodão comum) não deixou a roupa “empapada”, nem ficou “comendo” a camiseta.
Por não possuir capa de chuva embutida, a mochila molha com relativa facilidade em uma chuva eventual, molhando todo o conteúdo interno.
Na sua parte frontal poderia ter mais bandas reflexivas para que tornasse ao ciclista noturno uma maior facilidade de visualização ao ser iluminado por um farol.
Como a mochila foi usada extensivamente em situações extremas, não mostrou nenhum desgaste precoce de material.
O produto da curtlo tem excepcional custo benefício tanto para quem possui grau avançado de pedaladas, como quem está iniciando agora.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.