Representatividade significa representar politicamente os interesses de determinado grupo, classe social ou de um povo. Representatividade é uma competência atribuída a um indivíduo, ou uma entidade.
A representatividade é importante para a construção de subjetividade e Identidade dos indivíduos que integram um grupo. Mas representatividade não é apenas a organização de grupos buscando que seus interesses sejam representados e garantidos.
É sobretudo parte da formação intelectual cultural de cada indivíduo que compõe esse grupo.
Assim, a representatividade é um produto, mas também fator construtivo de sociedades para garantir as diferenças, diversidades e pluralidade de políticas, culturas e, consequentemente, esportes.
Para fazer o esporte de nicho crescer, qualquer que seja ele, é necessário ter representatividade perante o poder público. Em outras palavras, alguém que represente aquela parcela de praticantes de modalidades esportivas. Alguém que possa ser ouvido ou que seja a voz ressonante quando é necessário protestar, aconselhar e explicar algo a alguma autoridade pública.
Infelizmente, no Brasil, atualmente isso não existe. Para consolidar ainda mais este subdesenvolvimento de diversas modalidades esportivas, culturalmente as pessoas acreditam que esportes e política não devem estar relacionados.
Um equívoco de raciocínio que impede que toda e qualquer modalidade de nicho, como escalada, montanhismo, atletismo, arco e flecha, badminton, esgrima, entre muitas outras, cresça e seja devidamente divulgada. Um raciocínio que é perpetuado por pessoas em associações e federações que são culturalmente sedentárias.
No episódio de hoje, vamos conversar sobre como ter representatividade política no esporte.
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