O termo acessibilidade significa “ter acesso”. Nos dias atuais, com muitas pessoas refletindo porque em esportes outdoor, como a escalada, algumas camadas sociais não possuem representatividade. Segundo dados do IBGE de 2010, no Brasil, há mais de 6,5 milhões de pessoas com alguma deficiência visual.
Segundo dados do World Report on Disability 2010 e do Vision 2020, a cada 5 segundos, 1 pessoa se torna cega no mundo.
Porém, dificilmente é visto frequentando locais tradicionais de escalada em rocha, ou mesmo academias de escalada, pessoas com esta características. Pois acessibilidade se refere à inclusão de pessoas com algum tipo de dificuldade motora ou deficiência nos espaços.
Pensando em servir como fonte de informação para quem quiser participar do processo de inclusão e acessibilidade no universo outdoor, o escritor Nicolas Almeida, que já possui vasta experiência em escrever sobre a prática de esportes de natureza, lançou o “Escalada para cegos – Guia prático para a acessibilidade e difusão do esporte”.
O livro começa com uma justificativa bem embasada dos motivos para tornar esportes como a escalada acessíveis. No decorrer da obra o leitor encontrará uma abordagem consideravelmente técnica sobre a escalada e a acessibilidade no esporte para pessoas com necessidades específicas.
Na obra, também fica bastante explícito a tentativa do autor a causar uma reflexão no leitor para a acessibilidade e inclusão social de pessoas com deficiência. Nas palavras diretos no texto fica evidente a importância da inclusão social pois combate a segregação social e viabiliza a democratização de diversos espaços, esportes e serviços para aqueles que não possuem acesso a eles.
Ficha técnica
- Título: Escalada para cegos – Guia prático para a acessibilidade e difusão do esporte
- Autor: Nicolas Almeida
- Edição: 1ª
- Ano: 2020
- Número de páginas: 73
- Editora: Editoria própria do autor – disponível para kindle
