Adesão de taxa para imprudência aos montanhistas no Principado de Astúrias

Adesão de taxa para imprudência aos montanhistas no Principado de Astúrias. Em suma, na montanha são realizadas múltiplas atividades de lazer e esportes com diferentes graus de risco. A saber, todos os agentes envolvidos estão imersos na revisão das normas vigentes sobre as taxas de resgate e assistência do Serviço de Emergência do Principado (SEPA).

De fato, na lei diz que a taxa é determinada em razão do pessoal e dos meios empregados. Isto é, material humano entre outros necessários para a intervenção. Apesar de serem taxas que não têm uma finalidade de cobrança, mas sim de dissuasão, o governo regional afirmou que “a lei deve ser modificada e ajustada à realidade asturiana”. Confira.

Adesão de taxa para imprudência aos montanhistas no Principado de Astúrias

Antes de tudo, a Ministra da Presidência, Rita Camblor, salientou a necessidade de rever os casos em que devem ser pagos.

“… novas taxas devem ser incluídas e alterar as que foram isentas”, disse a Ministra.

A saber, a Federação de Desportos de Montanha, Escalada e Caminhada das Astúrias (FEMPA) exige isso há anos. Decerto, agora está mais perto da realidade. Em suma, as atividades esportivas que envolvam risco, como escalada, bungee jumping, canyoning ou surf, serão excluídas do regulamento.

Nem tudo são flores

Curiosamente, a FEMPA não é a favor de cobrar pelos resgates. A saber, no entendimento deles, os resgates devem ser livres, pois são um serviço público para a sociedade. Na sequência, o presidente da FEMPA, Juan Manuel Rionda, salientou a importância de realizar um plano de prevenção, pensando nos turistas em Astúrias que não conhecem bem a orografia ou o clima das montanha.

Rionda aponta para encabeçar este plano a SEPA, Bombeiros das Astúrias, Grupo Especial de Resgate de Intervenção de Montanha (GREIM), guias e a FEMPA. Pois, como ele disse, são “quem conhece bem o assunto”.

“Não é concebível que eles usem sapatilhas ou sapatos de praia para fazer o percurso Cares”, diz Rionda.

Imprudente tem que pagar

Foto destaque: Divulgação/KAL VISUALS/Unsplash

Foto destaque: Divulgação/KAL VISUALS/Unsplash

De fato, um ponto que não será alterado na lei é a cobrança aos socorridos que não tenham atendido as partes dos avisos de alerta. Isto é, boletins, previsão de mau tempo noticiada pela meteorologia local, proteção civil ou organismos semelhantes, como a SEPA. Logo, resgates em áreas perigosas com acesso proibido ou restrito, sem autorização da autoridade competente, também acarretarão no pagamento das taxas correspondentes.

Por curiosidade, diversas leis de outras comunidades autônomas já contemplam esse tipo de taxa há um bom tempo. No entanto, os líderes políticos não ousaram executá-las na maioria dos casos. Sem dúvidas, a montanha é um ambiente natural que implica um risco óbvio. Tanto escalada de elite quanto percursos mais básicos.

Logo, independente do debate sobre a cobrança de resgates na montanha, se você tem experiência nas montanhas e gosta de praticar esporte de risco, é aconselhável ter um seguro de montanhismo garantido. Decerto, é melhor que depender da decisão política.

Foto destaque: Tommy Lisbin | Unsplash

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