Este final de semana celebrou-se, de maneira até bem silenciosa, o aniversário de uma verdadeira lenda do montanhismo e escalada brasileira: Eliseu Frechou.
Muito se fala de Eliseu, algumas coisas não muito elogiosas. Muitos que falam isso às vezes nem o conhece realmente.
Na realidade , para muitos que continuam a fazer escalada, não sabem do mais óbvio. Eliseu Frechou é um escalador adulto.
Que vive da escalada, dos locais de escalada e de que a escalada seja sempre vista com bons olhos.
Mais do que natural quando se depara com comportamento nada apropriado para escaladores se sinta no direito de repreender.
Como você se sentiria se fossem bagunçar a sua casa, ou o seu local de trabalho?
Mas muito mais do que isso.
Eliseu é um cara amigo de verdade, passional, honesto e apaixonado pela escalada. Esporte este que pratica a quase 30 anos, e que é uma verdadeira fonte inesgotável de conhecimento e histórias sobre escalada.
Conheço a “peça rara” a quase 3 anos, e não houve um só dia em que não ficasse honrado por ter vivido na escalada momentos tão singulares como os que passei com Eliseu Frechou.
Que fique registrado o parabéns ao Senhor Frechou, um escalador que muita gente tem muito o que aprender.
Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.
Prezado Luciano,Muito obrigado pelas palavras e pela lembrança do meu aniversário. Todos os que tem comprometimento com a escalada estão na mesma base: aprendendo a cada dia, novas maneiras de interagir positivamente com as montanhas, cuidando desse patrimônio que não nos pertence, e à nós, que o usamos, cabe proteger.