Como descrito em um artigo publicado em abril deste ano, um relatório publicado pelo Journal of Family Medicine e Primary Care, revelou que nada menos do que 259 pessoas morreram entre 2011 e 2017 enquanto ficavam na frente da câmera. O motivo: tirar uma selfie que ficasse bonita na rede social.
Exemplos não faltam, mas talvez o caso mais icônico seja da modelo que fazia trekkings com o mínimo de equipamento para tirar selfies de biquíni no cume das montanhas. Atualmente o fenômeno do selfie, e seus perigos são abordados por diversos veículos.
O problema, segundo os especialistas, é o que acontece dentro do nosso cérebro enquanto tiramos uma selfie. O ato de imprudência é fruto de atenção seletiva ou desatenção temporária. Este ato acontece porque nosso cérebro não consegue processar todos os estímulos recebidos ao mesmo tempo.
Portanto, o cérebro faz escolhas sobre o que devemos privilegiar e ignorar. Esta atenção seletiva acontece quando tiramos uma selfie, pois estamos focados na câmera e não necessariamente no que está ao nosso redor ou onde estamos estamos colocando nos deslocando.
Em um vídeo (assista no topo do artigo) captado por Kevin Fox, e publicado na imprensa norte-americana nesta semana, duas garotas no Grand Canyon estão buscando o melhor ângulo para uma foto. A garota, identificada como Emily Koford, inteiramente distraída, quase cai. Kevin Fox começou a filmar as duas de longe, enquanto Emily estava com sua mãe.
Equipe da redação