Em uma semana que ficou marcada pela “metodologia moderna” de ascensão de montanhas com mais de 8.000 de Nirmal Purja, passando pelo feito inédito da equatoriana Carla Pérez, que sem necessitar de guia ou agência de turismo, chegou ao cume do K2 sem oxigênio, o vídeo da semana é sobre alpinismo e suas responsabilidades.
Como o montanhismo anda surrado por agências de turismo que rebocam seus clientes ao topo das montanhas, da mesma maneira que turismo monitorado por turistas na Europa (onde a agência e seus empregados são responsáveis por ciceronear cada elemento da excursão), nada mais justo que relembrar alguns conceitos de ética e responsabilidade no alpinismo.
Pelo visto, chegar ao topo da Torre Eiffel e ao cume de uma montanha no Nepal, depende mais da sua agência de turismo que de sua tenacidade.
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Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.