Vídeo da semana: O perigo do vírus da desinformação em uma pandemia

Contágio é um filme de 2011, mas tornou-se viral no ano de 2020, devido a algumas semelhanças em sua trama com a pandemia de COVID-19. Mas você lembra da história?

Um novo vírus se origina na China, provavelmente de um animal silvestre. Entra em contato com os humanos e, em poucos dias, infecta centenas de pessoas em diversos países. No filme, os sintomas do MEV-1 (o vírus fictício do filme) são similares a uma gripe, mas mais severos.

Na trama, milhares de pessoas morrem enquanto governos e órgãos de saúde correm contra o tempo para testar medicamentos.

A história lhe parece familiar?

O canal elegante

O Canal Elegante, com pouco mas de 360 mil assinantes, é focado e dedicado a assuntos que remetem ao cinema. O principal foco das análises do canal é a reflexão a respeito da trama e das mensagens que os produtores desejam passar.

Neste vídeo em específico, o canal mostrou na trama como a desinformação é muito mais perigoso que o próprio vídeo em si. O filme “Contágio” foi realizado em uma época em que não existia WhatsApp. Mas o velho hábito de espalhar boatos e acreditar em mentiras que parecem verdades sempre existiu.

Como dizia a letra da música da banda brasileira Legião Urbana, “mentir para si mesmo é sempre a pior mentira”.

Viver épocas de isolamento social e síndrome de Dunning-Kruger traz muito disso: acreditar em quem nem conhece, ou mesmo sequer possuir capacidade de opinar, do que uma autoridade no assunto. Para o inocente útil vale mais compartilhar um áudio mentiroso (mas que parece verdade) sem verificar, do que ir buscar a veracidade da informação antes de passar para frente.

Como dito várias vezes, esta é uma crise que irá definir a nossa geração e, para o bem ou para o mal, o hábito de compartilhar mentiras sem punição (mesmo que social) também mudará.

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