Nesta semana foi divulgada o trailer do documentário “Nomad: In The Footsteps of Bruce Chatwin”, dirigido por nada menos que Werner Herzog, que relembra a figura histórica do inglês Bruce Charles Chatwin. Werner Herzog é tido como um dos grandes diretores do cinema mundial.
Quando Bruce Chatwin morreu, com 48 anos, deixou a Werner Herzog uma mochila de couro a qual usava nas suas viagens. O cineasta alemão Herzog procurou então revisitar a memória e os lugares por onde passou o escritor e aventureiro inglês.
Bruce Chatwin
Quem não está habituado em escutar falar de Bruce Chatwin, seu livro “Na Patagônia”, é a mais importante referência literária sobre a região, além de marco da literatura de viagem mundial. O livro se passa em meados dos anos 1970, quando Argentina e Chile viviam ditaduras militares.
Desde então tornou-se um dos mais aclamados escritores de literatura de viagens em todo o mundo. Chatwin trabalhava como jornalista para o Sunday Times Magazine quando enviou uma carta de demissão que virou um ícone dizendo apenas “Fui para a Patagônia”.
O seu livro mais conhecido é, justamente, “Na Patagônia”, um clássico da literatura contemporânea, relatou a viagem e o retrato da solidão dos grandes territórios do sul do mundo. A obra ajudou a mudar a ideia do que poderia ser a escrita de viagens.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.