Vantagens e desvantagens do uso de bastões de caminhada segundo o UIAA

Os bastões de caminhada são elementos essenciais para muitos praticantes de trekking. Quando utilizados de forma adequada, oferecem vantagens que facilitam nossa caminhada em terrenos irregulares.

As principais vantagens são: estabilidade, equilíbrio, alívio do peso, alívio do quadril, pernas e joelhos são aliviados e são um excelente meio de ativar a parte superior do corpo (bíceps, tríceps, dorsal e peitoral). Além de tudo isso, os bastões de caminhada melhoram o desempenho físico.

No entanto, para obter o benefício máximo, eles devem ser usados ​​com a técnica correta. Mas qual é a técnica correta?

Uma soma de aspectos deve ser levada em consideração, desde a altura do usuário até as condições do terreno. Por exemplo, em grandes altitudes ou em um ambiente frio, os bastões de caminhada não devem ser ajustados por muito tempo (as mãos devem ficar abaixo do cotovelo ao usar o bastão).

Caso contrário, a circulação será prejudicada e o usuário será afetado. Eles esfriarão os dedos mais rapidamente. No entanto, em linhas gerais, podemos dizer que a técnica é a seguinte:

  • Pernas alternando com bastões: cada bastão avança junto com a perna oposta (como quando andamos normalmente).
  • Pernas e bastões sincronizados: cada bastão avança ao mesmo tempo que a perna.
  • Uso duplo de bastões: os dois bastões avançam para fazer movimentos altos, bem como para pular em uma pedra.

Recomendações da UIAA

De acordo com as sugestões da União Internacional das Associações de Montanhismo (UIAA), os bastões de caminhada devem ter altura regulável e alças construídas de tal maneira que, quando o usuário apoia, quando pressiona, obtém um apoio firme.

Além disso, é de extrema importância usar os bastões de caminhada o mais próximo possível da linha de apoio do corpo. Por outro lado, não há diferença significativa no uso de um ou dois bastões de caminhada sem carga (peso na mochila), mas ao caminhar com uma carga, o equilíbrio é significativamente melhorado ao usar dois bastões em vez de um.

Para caminhar por uma trilha irregular, porém plana, os bastões de caminhada devem se mover paralelamente à perna oposta sem pesá-los. O bastão nunca deve ir na frente das pernas, pois seria mais esforço do que ajuda. O bastão deve sempre ter uma posição de 45 graus e nos impulsionar colocando a ponta no chão e acompanhando o pé oposto.

Nas promoções, a mão deve estar dentro da dragonera e o peso deve cair nela e não na alça. Nestes casos, os bastões de caminhada devem ser um pouco mais curtos. Nas descidas, a mão deve sair da dragonera para, em caso de queda ou o bastão ficar preso, poder libertar nossas mãos, Nas descidas, os bastões devem ser um pouco mais longos.

Vantagens

Quando os bastões são usados ​​com a técnica correta, especialmente durante a trilha de descida, eles podem absorver várias toneladas de menor peso corporal por hora de caminhada. Além disso, ao transportar carga, os bastões reduzem o peso nas articulações das extremidades inferiores, tornando o transporte da mochila mais confortável.

Isso leva a um alívio considerável da coluna vertebral e das articulações, especialmente nas seguintes situações:

  1. Idade avançada ou excesso de peso corporal.
  2. Quando existem doenças preexistentes na coluna vertebral e nas articulações (artrite, espondilite).
  3. Ao carregar mochilas pesadas (expedições).

A melhoria na manutenção do equilíbrio estático reduz a chance de queda ou ferimentos em terreno inseguro.

  1. Isso é de especial importância durante passagens por terreno nevado, em solo úmido, ao atravessar rios e ao caminhar com visibilidade limitada (neblina, à noite).
  2. Em algumas regiões, o bastão é útil para testar terrenos onde existem pântanos e pântanos e onde é importante saber que alguém está andando em terreno sólido.
  3. Ao atravessar rios, um bastão de caminhada aumenta o equilíbrio e a segurança se for usada como uma “terceira perna” no lado do corpo que está na direção da água.

Desvantagens

  • Técnica incorreta de uso do bastão
    • Se a distância entre o corpo e o poste for excessiva, não apenas a vantagem de reduzir o esforço perdido, como também o movimento de torque excessivo. Isso pode comprometer o equilíbrio do caminhante.
  • Diminuição do senso de equilíbrio
    • O uso prolongado dos pólos pode reduzir o senso de equilíbrio e coordenação do sujeito. Essa desvantagem está se tornando cada vez mais evidente e pode levar a certos problemas de equilíbrio, especialmente em áreas montanhosas difíceis, onde o usuário acostumado ao seu uso não as possui (por exemplo, em cumes estreitos e terrenos de escalada).
    • De fato, o tipo mais comum de acidente de caminhada, cair durante uma viagem, pode resultar em aumento do risco. Por esse motivo, os acidentes ocorrem mesmo com o uso de bastões de caminhada.
  • Redução de mecanismos de proteção fisiológica
    • Fortes estímulos de pressão e carga são muito importantes para a nutrição normal da cartilagem articular e também para treinar e manter o desenvolvimento e a elasticidade da musculatura. O uso contínuo de bengalas diminui esses importantes estímulos fisiológicos.
  • Incremento da frequência cardíaca
    • Isto devido ao aumento da atividade muscular nas extremidades superiores.

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