Desenvolvido em 2002 no Colorado (EUA) pelos amigos velejadores — George Boedecker, Lyndon “Duke” Hanson e Scott Seamans — a primeira edição do modelo foi chamada Beach, pois o trio desejava um calçado que, além de confortável, também fosse antiderrapante e que não acumulasse água, podendo ser usado durante suas viagens de barco.
Feito de um material chamado Croslite que consiste numa resina de espuma (EVA), o modelo “Clogs” promete maciez, conforto, leveza, longa durabilidade e resistência a odores por ser antimicrobiano.
Conforto x Design
O Crocs Clogs ainda divide e muito a opinião das pessoas. Enquanto uns consideram o modelo feio e bastante esquisito fazendo piadas a respeito de seu design, outros juram de pés juntos que não abrem mão do calçado.
Um dado bastante interessante, é que os profissionais da área da saúde costumam usá-lo com grande frequência, justamente por necessitarem de conforto: seja por despenderem horas durante uma cirurgia ou pela correria enfrentada nos atendimentos hospitalares.
Recentemente, a marca americana doou cerca de 860 mil pares à hospitais do mundo inteiro, tanto para aliviar o cansaço dos pés dos profissionais, que exaustivamente tem trabalho no combate à Covid 19, quanto pela facilidade na higienização do material do calçado, oferecendo uma maior tranquilidade às suas respectivas famílias, quando em seus retornos aos lares. Que iniciativa louvável!
Bem e voltando para o assunto outdoor, se assim como eu, você também preza pelo conforto, vem comigo que eu vou citar alguns dos principais motivos pelos quais a marca CROCS passou a fazer parte da minha vida e principalmente das minhas trilhas!
A vida como ela é
Você já se deparou com a experiência de estar com os pés calejados de tanto caminhar e não querer nada além do que tirar a bota ou tênis vestir uma meia confortável e por que não quentinha, para então dar o tão merecido descanso para os pés?
Será que os chinelos convencionais são a melhor opção para se calçar nessa hora?
Eu não sei você, mas eu nunca lidei bem com a situação de ter a meia por entre a alça dos chinelos, fica uma coisa meio desconfortável – o pé saindo para fora – os dedos engruvinhados para permitirem o “quase perfeito” encaixe entre pé, meias e chinelo.
Sem contar aquele agradável momento quando já estabelecidos dentro da barraca bate “aquela” vontade de fazer “aquele” xixi para dar “aquela” aliviada na bexiga e para não ter o trabalho de colocar a bota você inocente aposta no chinelo, dá dois passos e ele escorrega do seu pé.
Resultado? A vontade de fazer xixi aumenta e agora você tem também uma meia ou um pé molhado!
Coisa que não acontece com a estrutura do calçado protagonista desse texto… o CLOGS!
Outro ponto bastante positivo é que por serem extremamente leves eles não pesam quase nada na mochila!
Importantíssimo já que cada grama conta e muito durante as caminhadas com tudo nas costas, não é mesmo?
Enfim, só por esses motivos já deu para perceber um pouco que talvez esteja na hora de se reavaliar aquele possível preconceito com o modelo que já existe no Brasil desde 2007, tendo vendido mais de 300 milhões de pares ao redor do mundo, contabilizando presença em cerca de 125 países!
Eles são vendidos em diversas lojas físicas, online e na Amazon você encontra variados modelos, promoções e ainda frete grátis!
As lojas da própria marca CROCS podem ser encontradas em shoppings e através do link https://bit.ly/2mlv4z3 é possível inserir seu endereço para verificar qual é a unidade mais próxima de você (link encurtado do próprio site da empresa), o valor dos pares para adultos custam a partir de $139,00 e contam com uma grande variedade de cores e modelos.
É isso aí! Nos vemos nas trilhas e de Crocs, quem sabe! ;)
Comunicadora, bombeira florestal voluntária, bacharelanda em filosofia, aventureira e apaixonada por ambientes naturais. Compreende que a vida é breve, por isso se dedica a muitas coisas que tem como essenciais para si mesma.
Assim, possui em sua grade curricular componentes que vão desde relações públicas e marketing, pela Universidade Anhembi Morumbi, tendo realizado também diversos cursos correlatos na área da comunicação, como artes cênicas e canto, na Escola Superior de Artes Célia Helena, no Teatro Escola Macunaíma e na Etec de Artes de São Paulo. Passando pela área da saúde, realizou as disciplinas de primeiros socorros, pela Cruz Vermelha Brasileira, além de obter a formação de bombeiro civil e brigadista florestal, visando adquirir conhecimentos técnicos para suas experiências na natureza.
É embaixadora da World Adventure Society – organização internacional com sede no Brasil, cujo objetivo é fomentar a aventura de maneira saudável, sustentável e inclusiva. E âncora no Reset Humano – podcast que tem em seu DNA o convívio com a Natureza e a montanha, visando apoiar o desenvolvimento do ser humano e da sociedade.
Também participou ativamente da concepção de uma iniciativa coletiva de fotografia e produção audiovisual, colaborando por meio desta com importantes eventos do segmento outdoor, como o Mountain Festival e o Freeman Film Festival Brasil, além de realizar a curadoria e a organização da 1ª exposição fotográfica do projeto.
Excelente matéria!
Antigamente tinha preconceito sobre o modelo, achava feio e robusto, mas vi suas vantagens no uso para atividades de Trekking.
São super leves, macios e confortáveis, protegem nossos pés daquele mato úmido causado pelo sereno, o material trás um conforto térmico além de protege-los de topadas em rochas ou galhos.
Hoje, a primeira coisa que faço quando chego em casa é tirar o sapato e colocar o Crocs. Ir para montanha sem eles, jamais.
Mega recomendo ^^
Obrigada, Valladares!
O mato úmido causado pelo sereno também é uma coisa que acaba me incomodando, porque lidar com meia ou pé molhado no eventual frio, ninguém merece!
Em casa já virou minha primeira opção também! Rs
Muito obrigada pela contribuição, abraços!
Eu uso desde 2010 o calçado, todo mundo sempre me tirou pq o calçado era feio e tal, mas as pessoas não entendem o conforto do calçado, eu por exemplo calço 44 e tenho 1,80 de altura, pessoas altas e com pé grande tem muita facilidade de topar, tropeçar, chutar ou furar o pé em objetos indesejados, que acabam nos machucando e muito, com a Crocs isso acabou, além de confortável ainda me traz a segurança de não machucar meu pé, cansei de fazer trilha calçando Crocs, fui pra igarapé, pra praia, cachoeira, Serra e tudo mais e só tenho uma coisa a dizer, q esse tipo de calçado eu quero continuar usando até ficar velho haha, a única coisa ruim é a dificuldade de encontrar exemplar pro tamanho do meu pé.
Oi João! Muitíssimo obrigada pela contribuição, eu compartilho do mesmo sentimento de que o Crocs acaba protegendo meu pé contra objetos indesejados que surgem no caminho. Realmente eu acho que quando as pessoas ouvem a gente falando, não conseguem imaginar o quanto ele é leve e confortável, né? Rs
Por isso eu achei bastante válido escrever a respeito. Bem, espero que você ainda faça muitas outras trilhas calçando ele, até ficar velhinho. Abraços!
Uso há anos substituindo os chinelos tradicionais . Mais leves , da pra usar com meia e dentro dos abrigos . Em caso da bota dar pt da até pra co tinhas na trilha até arranjar outra solução. O único inconveniente é o volume na mochila . Muito funcional . Qto a estética, gosto é gosto .
Oi Ricardo, muitíssimo obrigada pela contribuição! Esse é um dos principais motivos pelo qual eu também aderi ao Crocs para o momento de descanso dos pés após longas caminhadas… eles podem ser usados com meia e ainda sim são extremamente confortáveis! Nos vemos de Crocs por ai então! Abraços
Que coincidência!!
Sempre tive preconceito com o Crocs achava feio (e ainda acho).
Mas mudei de opinião a respeito do calçado em questão após fazer o Tour du Mont Blanc semana passada e usar os que tinham disponíveis nos refúgios.
Realmente são muito confortáveis e após uma longa caminhada são muito mais confortáveis que os chinelos de dedo (que levei e praticamente não usei)
Já estão na minha lista de compras com ctz.
Que bacana, Leonardo! O Tour du Mont Blanc deve ser lindíssimo, parabéns por essa conquista!
Eu também acabei usando por acaso no refúgio do Açu e mesmo tendo usado durante pouco tempo, já acabei realizando a troca dos chinelos convencionais pelo Crocs. Muitíssimo obrigada pela contribuição! Abraços