Uma visão diferente sobre a escalada, a meditação e o Yoga

Por Fábio Jobim

A escalada se assemelha às mais diversas práticas meditativas, que objetivam alterar o fluxo de pensamentos, gerando novos padrões de comportamento e consciência.

Segundo a tradição, isso nos tornará seres humanos melhores e mais atentos à realidade do universo que nos permeia.

A escalada como estilo de vida requer tempo para treinar.

Assim como o Yoga.

É a nossa vontade, disciplina e paciência que nos leva aos cumes das montanhas e, assim, conquistamos também nosso ego.

A conexão corpo-mente é complexa, mas sua união acontece no simples ato de respirar. A respiração é o veículo em ambas disciplinas. É preciso empregar uma respiração correta para permanecer em uma postura de Yoga, e para manter a calma quando se está imerso na parede de escalada.

As pessoas tendem a cortar inconscientemente a respiração quando encontram dificuldades em uma postura, numa via difícil ou na vida cotidiana em momentos de ansiedade. Tudo que se consegue com isso é cortar temporariamente o fluxo de Prana (energia vital) e aí as tensões aumentam.

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Escalar é uma atividade na qual é necessário acalmar a mente, para que os movimentos sejam realizados com eficiência.

A prática de Ásanas e Pranayamas preparam o escalador com as ferramentas necessárias para aquietar os pensamentos que aparecem com frequência quando se está escalando.

Com movimento em ritmo constante, a respiração profunda, foco na mente e no corpo trabalhando em conjunto, o esforço para superar seus limites, proporcionam mais que qualidade de vida. Escalar é meditar em movimento.

Fabio Jobim, é personal de escalada e praticante de Yoga

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