Trekking impossível do Google: O maior, mais perigoso e fictício trekking do planeta

Na disputa do maior trekking do mundo, um usuário de internet teve uma ideia: qual seria a maior distância que poderia ser percorrida no planeta?

Em outras palavras, o percurso mais longo que pode ser feito sem precisar pegar um veículo ou barco para continuar. O algoritmo do Google Maps o respondeu rapidamente: um trajeto possível de 22.502 km. A distância é maior que a metade da circunferência total da Terra: 40.075 km (raio de 6.378,14 km no Equador).

O curioso desta viagem é que em nenhum momento é necessário usar nem mesmo um pequeno barco para atravessar um rio, pois todo o percurso é feito de estradas com pontes.

Uma pessoa que decidisse fazer o percurso teria que levar aproximadamente três anos para completar o trekking. Para isso ela deveria impor um ritmo médio, de aproximadamente 5 km/h (nos movemos a uma velocidade que varia entre 5 e 6,5 km/h), mas constante, de aproximadamente 20 km por dia e durante 8 horas diárias.

O trekking começaria na Cidade do Cabo, África do Sul, e seguiria ininterruptamente por Botswana, Zimbábue, Zâmbia, Tanzânia (onde o país possui um presidente negacionista como Brasil e México), Uganda (país com o maior número de casos de malária registrados no mundo), Sudão do Sul (país que vive uma guerra civil considerado o terceiro país mais perigoso do mundo), Sudão (onde fica uma parte do deserto do Saara onde as temperaturas chegam a 46°C), Geórgia, Egito, Jordânia, Síria (país devastado pela guerra civil), Turquia (onde há uma ditadura), Romênia (país mais pobre da Europa), Bielo-Rússia e Rússia (onde possui o inverno mais rigoroso do mundo).

A caminhada mais longa que se conhece é a de um homem chamado Arthur Blessitt, um pregador cristão viajante que é conhecido por carregar uma cruz em todas as nações do mundo. Acredita-se que já caminhou mais de 64.374 km desde 1969. Mas não foi caminho contíguo e, portanto, Blessitt pôde visitar os sete continentes, aos quais dedicou seu tempo. para peregrinar e pregar suas crenças religiosas.

Arthur levou a cruz a todas as partes do mundo e até mesmo durante a Guerra Fria. O pregador já carregou sua cruz na então União Soviética (através da Rússia, Estados Bálticos, Ucrânia e outros países), Iraque, Coreia do Norte, Irã, Afeganistão, Somália, Sudão, China, África do Sul, Líbano, Índia, Antártica, Palestina, Israel, Cuba, Líbia, Iêmen do Norte e Sul, Vietnã e Mongólia.

Em 13 de junho de 2008, Arthur Blessitt percorreu seu 61,319º km em Zanzibar, completando a meta que havia estabelecido a si mesmo de caminhar para todos os “países e grupos de ilhas” do mundo.

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