O Torneio de Classificação para a Olimpíada 2020, organizada pela International Federation of Sport Climbing, já definiu os 6 primeiros classificados. As provas masculinas foram realizadas hoje na cidade de Toulouse, na frança.
Foram classificados para as finais ao final do formato “combinado”:
- Adam Ondra (República Tcheca)
- YuFei Pan (China)
- Alberto Ginés López (Espanha)
- Jan Hojer (Alemanha)
- Barra Mawen (França)
- Kokoro Fuji (Japão)
- Nathaniel Coleman (EUA)
- Meichi Narasaki (Japão)
Como os atletas Kokoro Fuji e Meichi Narasaki pertencem ao país sede e, portanto, não são contabilizados na classificação.
O Japão já classificou uma das vagas que possui direito no Campeonato Mundial e a outra será por escolha da federação japonesa. Portanto, a vaga do pan-americano ficou para ser disputada pelo norte-americano Sean Baily.
Perspectiva dos sul-americanos
Com a classificação de um norte-americano para as olimpíadas, não serão apenas canadenses e latino-americanos que poderão pleitear uma vaga. O Canadá já possui um atleta classificado: Sean McColl. No ranking combinado masculino do IFSC, somente Sean McColl possui classificação.
Ou seja, a conquista do norte-americano Nathaniel Coleman deixou uma perspectiva otimista entre os latino-americanos. No ranking masculino combinado o melhor colocado é o equatoriano Carlos Granja (45°), um especialista em escalada de velocidade.
Granja é seguido seu compatriota Danny Valencia (60°), outro especialista em escalada de velocidade. O brasileiro melhor classificado neste ranking combinado é César Grosso, em 64°.
Nas disciplinas individuais, os canadenses melhores classificados foram:
- Velocidade: Carlos Granja (28°) – Nenhum canadense configura no ranking 2019 do IFSC
- Boulder: Lucas Ushida (58°) – Nenhum sul-americano configura no ranking de boulder
- Via guiada: Nenhum canadense configura no ranking 2019 do IFSC
Amanhã as classificatórias em Toulouse serão das mulheres. Caso a perspectiva de mais uma norte-americana se classificar é alta. Caso aconteça, as chances de uma sul-americana se classificar para as olimpíadas aumenta consideravelmente.
Na América do Sul, as escaladoras Alejandra Contreras (Chile) e Valentina Aguado (Argentina), que já possuíam chances reais de se classificarem, tornam-se favoritas. O Brasil, por meio da liga independente que administra as competições de escalada resolveu apostar somente em duas atletas, preterindo nomes de atletas que tinha melhores resultados ao longo de 2019.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.
Quais são as duas atletas brasileiras?
E como elas podem conseguir essa vaga?