“The Last Mountain”: Trailer de filme sobre escalada invernal do K-2 está disponível para visualização

A verdadeira história da tentativa subir o Monte K-2 (8.611 m) no inverno, o último pico do Himalaia que não foi conquistado no inverno. A expedição foi liderada, em 2018, por veteranos e lendas do montanhismo polonês como: Krzysztof Wielicki, Adam Bielecki e Denis Urubko, que resgatou com sucesso Elisabeth Revol, uma montanhista francesa que ficou presa nas proximidades de Nanga Parbat (8.125 m) junto com Tomasz Mackiewicz.

Mackiewicz, de acordo com seus amigos e familiares, tinha uma fixação: escalar o Nanga Parbat no inverno. A ele não importava ser o segundo montanista da história a realizar a façanha. Para isso procurou criar uma campanha em uma plataforma de financiamento coletivo para arrecadar fundos para a empreitada.

O Nanga Parbat é a nona montanha mais alta do mundo e fica no Paquistão (região da Caxemira). Sua taxa de fatalidade por conjunto de escaladores é de 22%. Por conta deste alto índice possui o apelido de “montanha assassina” e “devoradora de homens”.

Tomasz Mackiewicz morreu, mas Elisabeth Revol sobreviveu graças ao resgate da equipe polonesa. Esta foi uma das operações de resgate mais extraordinárias já realizadas na história do montanhismo e foi noticiada em primeira mão pela Revista Blog de Escalada.

Resgate virou livro

O livro “To Live” de Elisabeth Revol lançado este ano a montanhista prestou homenagem a a Tomasz Mackiewicz e Nanga Parbat. O livro é um relato do pesadelo que Revol suportou no Nanga Parbat naquela noite e nos dias e noites que se seguiram.

A obra é também uma exploração detalhada daquela expedição de janeiro de 2018 entrelaçada com fragmentos da infância de Revol na França, sua introdução e carreira no montanhismo e sua parceria de escalada com Mackiewicz. A francesa retrata a história da expedição Nanga Parbat de 2018 com flashbacks de sua travessia no Everest a Lhotse em maio de 2019.

A descrição de Revol da vida fora das montanhas, para ela e Mackiewicz, pinta um quadro da vida que eles levaram e de tudo o que está em jogo. Em seus momentos finais com Mackiewicz, Revol mergulha na parceria, descrevendo-a como uma “atração de opostos”.