“Stone Locals”: Redescobrindo a verdadeira alma da escalada

O ano de 2020 ficará marcado por vários filmes terem suas produções suspensas e exibições canceladas. Alguns festivais apenas para constar números (mas sem divulgar a audiência) exibiram produções, as quais muitas delas já disponíveis na internet há mais de um ano, com “versões on-line”.

Por outro lado, as grandes produtoras como a Sender Films, assim como as grandes marcas como Arcteryx, Patagonia e The North Face, buscam exibir suas produções na internet sob nenhum selo de festival. Este é o caso da Patagonia com sua “Stone Locals”.

Com forte origem na escalada e montanhismo, a marca sabe muito bem que a escalada sempre foi mais do que um esporte. Ela forneceu um estilo de vida e uma família improvisada de pessoas que compartilham uma mesma paixão.

Assim surgiram os Dirtbags, escaladores que vivem em função da escalada. Na América do Sul, o estilo de vida foi pesadamente deturpado e transformaram nos conhecidos micróbios, que são pessoas que vivem à margem da sociedade e sustentado por alguma herança, ou mesmo mesada dos pais, não aportam nada ao esporte. São estes mesmos micróbios, que são responsáveis por todos os incidentes da comunidade local com escaladores.

Recentemente, sobretudo nos países mais desenvolvidos, a escalada se tornou uma tendência e paredes de escalada proliferaram nas principais cidades do mundo. O resultado foi que as falésias nunca estiveram tão lotadas e culminou que um filme documentário sobre escalada já ganhou um Oscar.

Enquanto o esporte ainda tenta amadurecer com sua popularidade crescente, as pessoas que defendem sua essência e comunidade têm uma responsabilidade maior do que nunca. São elas que orientam, apoiam e inspiram as outras, ouvindo e aprendendo da mesma forma que ensinam.

Cinco dessas pessoas estrelam o novo filme da Patagonia: “Stone Locals: Rediscovering the Soul of Climbing”. O filme estará disponível gratuitamente online a partir de 27 de agosto (HOJE) às 21:00 (horário de Brasília).

O filme não é sobre profissionais, mas sobre cinco escaladores que mantêm a alma da escalada em suas comunidades e a cultivam conforme o esporte se desenvolve. Como Daniel Pohl, que combina arte e escalada com seu paraíso místico de rochas, Avalonia, criando assim um verdadeiro valor agregado para sua comunidade.

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