Sem motivação para atividade física?

Anda sem motivação para a escalada? Para seu desespero vou dizer algo que nem todo mundo fala: Não te receita de bolo para você encontra-la. O que motiva cada um varia de personalidade a personalidade.

A mim, amigos (os quais festejei o dia do amigo) Mariella Velloso, Guilherme Beveglieri, Frederico Vianna, Flávia Arpini, Flávia Grohman, Alessandra Arriada, Lucas Albuquerque, Cecília “Cariocassa”, Andrezza Oliveira , João Ricardo, Pablo Scorza , Pedro Hauck, Eliseu Frechou, César Grosso, Rodrigo Chinaglia, , e PRINCIPALMENTE Natália DeMarco sempre conseguem levantar minha bola, e me ajudar diretamente ou indiretamente a encontrar minha motivação por mim mesmo(e não poderia ser diferente)

Leia abaixo o texto interessante sobre o tema:

Tanto no esporte, como na vida cotidiana, ao considerarmos a motivação como energia psicofísica que da intensidade a nosso esforço para atingirmos nossos objetivos, podemos dizer que este é o fator de nossas vidas que da início, dirige e integra nosso comportamento. Portanto, tudo aquilo que fazemos, com menos ou mais intensidade, do início ao fim da atividade depende do nosso nível de motivação.

A qualidade dessa energia – motivação – tem duas origens: intrínseca e extrínseca.

Motivação intrínseca

A primeira, motivação intrínseca é chamada também de pessoal ou inconsciente visto que essa representa o desejo interior para atingir algum objetivo ou satisfazer determinada necessidade. É a força psíquica que todos nós possuímos que nos leva empenharmos em uma atividade por vontade própria sem termos exata consciência daquilo que acontecerá na prática.

Isso explica o motivo de escolhermos praticar um esporte, por exemplo, sem sabermos exatamente o porquê dessa escolha, mas não resistimos à atração e vamos em busca de algo que nem imaginamos direito o que é. Pergunte a um garoto futebolista, por que ele gosta de futebol, possivelmente você terá uma resposta lacônica do tipo: “Por que eu gosto!”.

Motivação extrínseca

A motivação extrínseca, por outro lado, é caracterizada por fatores externos, e é reconhecida também como motivação ambiental ou consciente. São fatores com conteúdos objetivos representados no esporte, por exemplo, por troféus, elogios, bolsas de estudo, equipamentos adequados, bom programa de treinamento e salários.

Para todos esses fatores terem seus efeitos motivacionais pretendidos é necessário considerar a avaliação subjetiva daquele que está envolvido na atividade. Assim, aquilo que pode ser muito motivante para uma pessoa para uma segunda pode não ter o mesmo impacto.

É por isso que não existe música ou equipamento motivador, o que existe é uma tendência motivadora. Ao avaliarmos a tipologia da motivação descrita acima, é notório que a interação dos fatores pessoais (motivação intrínseca) e fatores ambientais (motivação extrínseca) é que compõem um bom nível de comportamento motivado.

Como “matéria-prima” ou base da motivação, a parte intrínseca é pré-requisito para qualquer ação, no entanto a parte extrínseca é fundamental no sentido de auxiliar a manter o comportamento motivado.

Dessa forma, na prática de exercícios físicos e esportes, os fatores da motivação extrínseca necessitam ser valorizados e utilizados adequadamente pelas pessoas envolvidas como treinadores, pais e dirigentes, pois podem colaborar na manutenção e na modificação positiva do comportamento dos atletas.

Esses, portanto, não podem depender unicamente de fatores internos para se motivarem a treinar durante longas horas. Nesse pensar, imaginemos um atleta de natação que se submete a várias sessões de treinamento diariamente.

Além de estar intrinsecamente motivado, fatores externos como o reconhecimento da família, da escola, estrutura de treinos e auxílio ou patrocínio financeiro o auxiliariam a manter o comportamento motivado para o rendimento.

Por outro lado, quando alguém é submetido a um programa de exercício físico e/ou esportivo um bom nível de motivação está associado diretamente com a compatibilidade entre a dificuldade da tarefa com a capacidade pessoal do praticante. Em conseqüência, quando o desempenho é demasiadamente fácil, produzirá tédio nos praticantes.

Quando o nível de exigência é muito alto, teremos como resultado um comportamento ansioso. No entanto, quando o desempenho é determinado por um ritmo compatível (equacionado!) de complexidade, há um caráter de novidade presente em questão que estimula a melhoria do rendimento. É desejado então, buscar uma complexidade facilitadora das tarefas nas atividades para produzir motivação.

Em resumo:

Tarefa fácil: tédio
Tarefa difícil: ansiedade
Tarefa equacionada: motivação

Um dos fatores responsáveis pela manutenção de um nível ótimo de motivação é a capacidade psíquica das pessoas para a realização da tarefa ou do treinamento proposto (atletas, no caso do esporte e demais pessoas no caso do exercício físico).

A capacidade para a execução de uma tarefa é verificada na medida em que a atividade a ser realizada é mantida por um determinado período de tempo.

Nessa capacidade psíquica para a tarefa, há os fatores intervenientes externos (estrutura informativa das tarefas a serem realizadas e as características do meio de convivência) e internos (nível de desempenho, estabilidade emocional e características individuais).

Outro fator que deve ser considerado fundamental é o nível de prazer que a pessoa usufrui praticando determinada atividade. O desenvolvimento do prazer certamente levará a pessoa (atleta ou praticante de exercícios físicos) a melhor suportar o processo de treinamentos, conseqüentemente um melhor rendimento será observado.

A melhoria constante desse rendimento aumenta a percepção do nível de conquistas pessoais e leva o atleta a obter um maior nível de fatores intrínsecos e extrínsecos da motivação.

Para uma ótima motivação a fim de melhorar o rendimento nos programas de treinamento esportivo e exercícios físicos aconselho seguir os seguintes passos: 1) Ter a clara percepção que seu esforço é produtivo.

Ou seja, sua dedicação à atividade vale a pena;

2) Manter sempre uma ótima concentração na tarefa. Quanto melhor concentrado maior é a tendência de se manter motivado;

3) Estabelecer objetivos claros de desafios e compatíveis com a capacidade psicofísica pessoal;

4) Desenvolver autocontrole. Tanto no aspecto de controle da excitação emocional como no controle de execução da tarefa, em outras palavras dominar a exigência motora com calma.

Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/motivacao.htm

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