Enquanto a indústria do turismo convencional colhe os benefícios do aumento da renda nos últimos anos, multiplicando os potenciais consumidores, as empresas e destinos que exploram o ecoturismo e as práticas de aventura encontram enormes oportunidades para absorver a melhor fatia do mercado de viagens e lazer.
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira e Turismo de Aventura, junto com o Ministério do Turismo, revela o alto potencial de seu público-alvo.
De acordo com o levantamento, 30% dos ecoturistas e turistas de aventura pertencem à classe A, enquanto 56% se situam na B.
Nesse segmento, os turistas da classe C só correspondem por enquanto a 10% do total.
O perfil de idade e escolaridade também mostra a qualificação do público: 27% possuem nível superior completo, 31% incompleto e 13% são pós-graduados.
E embora a faixa etária predominante seja de jovens entre 18 e 29 anos (38%), o turista de aventura está bem representado em outros grupos: 15% têm de 30 a 39 anos e 27%, de 40 a 49 anos.
Quando o assunto é estado civil, a pesquisa baseada em dados de 2010 mostra que os solteiros são maioria 48%, enquanto o universo de casados ou em união estável chega a 42%.
Para a realização do estudo, a Abeta e o Ministério do Turismo entrevistaram 904 pessoas em todo o país.
Os dados são relativos a 2010.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.