Saiba as regras da escalada esportiva na IFSC e Olimpíada

Saiba as regras da escalada esportiva na IFSC e Olimpíada. A saber, a IFSC realiza a Copa do Mundo nas três categorias: bouldering, vias guiadas e velocidade.

Cada categoria com suas variações. Ademais, confira como será o formato da segunda participação do esporte na história das Olimpíadas.

Saiba as regras da escalada esportiva na IFSC e Olimpíada

Foto destaque: Divulgação/IFSC/Eddie Fowke

Foto destaque: IFSC/Eddie Fowke

Enfim, no IFSC Copa do Mundo bouldering, pode marcar pontos sem chegar ao topo (utilizando o termo em inglês) Top. De fato, há duas maneiras de pontuar: chegar ao Top (o placar recebe um valor para Top) ou alcançar uma zona designada (Z), isto é que fica em algum lugar no meio do caminho (o placar recebe um valor para Z).

Certamente, para pontuar em ambas as situações, o escalador deve se segurar com as duas mãos demonstrando controle. Se tocar rápido e cair, não pontuará. A saber, a competição tem uma estrutura de três rodadas: fase classificatória, semifinal e final.

Decerto, a classificatória tem cinco linhas a serem decifradas. No geral, os competidores devem tentar escalar cada linha dentro de 3 ou 4 minutos. Enfim, o objetivo é alcançar o Top no menor número de tentativas. Logo, obter o Top de primeira é a maneira mais perfeita de fazê-lo.

Na sequência, as rodadas semifinal e final apresentam quatro linhas e os competidores devem tentar escalar cada uma em 5 minutos. Normalmente, os 20 primeiros avançam e a rodada final contém os seis primeiros, respectivamente. Não há limite de quedas, apenas de tempo.

Simplificando, quem atingir o maior número de Top e/ou Z em menos tentativas, vence. A saber, são quatro critérios de pontuação. Decerto, classifica-se de acordo com os Top, zonas designadas, tentativas para chegar aos Top e tentativas para chegar às Z.

Ou seja, numa pontuação de “3T 4Z 4 6” significa que o competidor alcançou o Top 3 vezes e as zonas designadas 4 vezes. Ademais, foram necessárias 4 tentativas para atingir os Top e 6 tentativas para as zonas designadas. Por fim, o resultado perfeito é quando o atleta chega no Top sempre de primeira. Resultando em um Flash, isto é: 4t 4z 4 4.

Regras nas vias guiadas

Antes de tudo, as vias guiadas IFSC acontecem em uma via esportiva única que mede 15 metros de altura por 3 metros de largura, sendo reiniciada entre as rodadas. A título de informação, como no bouldering, as competições acontecem em qualificação, semifinal e final.

Por curiosidade, caso 80 atletas subam numa única competição de vias guiadas, a IFSC realiza duas rodadas de qualificação separadas. Logo, todos passam para a mesma semifinal. Em suma, 26 avançam para a semifinal e oito chegam na final.

Cabe lembrar que os competidores tem uma tentativa por rodada. Quem cair, perde. A saber, eles devem prender a corda em cada costura também. Decerto, quem pular uma costura, ou fizer backclipping ou z-clipping, perde. Em resumo, cada controle/agarra na via corresponde a um número. A saber, a pontuação mais próxima do solo e consequentemente mais baixa é 1.

Por outro lado, quem toca o próximo ponto mais alto, recebe um ‘+’. Detalhe, se controlar/agarrar, ganha um ponto. Exemplificando, a nota perfeita numa via de 45 agarras, é 45+.

De fato, quem atingir o ponto mais alto, sem cair, ganha a rodada. Contudo, não basta ser o melhor na rodada final para vencer a competição. A saber, as três rodadas influenciam no resultado do futuro campeão.

Por fim, se der pau a pau em altura e pontuação nas três rodadas, o melhor tempo desempatará. Caso persista o empate, os desempenhos na rodada anterior serão o critério final.

Regras na velocidade

Sem dúvidas, o sistema na categoria velocidade é bem simples. Em suma, os atletas possuem duas tentativas na parede de 15 metros de altura e devem registrar o tempo mais rápido na qualificação. A saber, os primeiros 16 mais rápidos se classificam para a próxima rodada.

Na sequência, como em muitos esportes, igual ao playoffs do basquete, o mais bem classificado disputa contra o pior, nesse caso o 16º. Logo, o segundo melhor (2º) contra o próximo pior (15º) e assim vai. Por conseguinte, os vencedores passam para a próxima rodada, onde da mesma forma, o primeiro lugar enfrenta o último, nesse caso o oitavo lugar.

Na sequência, ao restarem quatro atletas, disputa-se o pódio em duas rodadas. A saber, os dois mais rápidos na primeira rodada competem na Big final, enquanto os outros dois disputam a Small final.

Enfim, o campeão da Big final vence tudo, o perdedor fica em segundo no pódio e o vencedor da Small final completa o top 3. Logo, o perdedor da Small final não comparece ao pódio.

Por fim, independentemente do vencedor da Small final fazer o melhor tempo de todos os quatro, o campeão da Big final é quem vence tudo.

Sistema de pontos nos rankings mundiais IFSC

Foto destaque: Divulgação/IFSC

Foto destaque: IFSC

Basicamente, os rankings mundiais das três categorias ​​funcionam num sistema de pontos cumulativos. A saber, os atletas pontuam com base em sua classificação final ao término de cada evento na Copa do Mundo. Enfim, o gráfico acima apresenta a classificação em pontos pela IFSC.

De fato, os campeões mundiais das três categorias são conhecidos pelo sistema de pontos cumulativos. Em suma, a IFSC analisa os pontos da Copa do Mundo em cada categoria. Por fim, de uma maneira lógica, os mais consistentes na temporada tendem a vencer os mundiais ao fim da mesma.

Campeão dos campeões por gênero

Foto destaque: Divulgação/Dimitris Tosidis/IFSC

Foto destaque: Dimitris Tosidis/IFSC

Por curiosidade, é eleito um escalador de cada gênero como Campeão Mundial Geral no final da temporada.

Isto é, os dois campeões dos campeões por gênero. A saber, para participar da eleição é preciso ter competido em pelo menos três qualificações de Copas do Mundo bouldering e Copas do Mundo de vias guiadas.

Por fim, a IFSC soma os três melhores desempenhos de cada competição e assim surge o Campeão Mundial Geral.

Na Olimpíada será diferente

Antes de tudo, o espanhol Alberto Gines e a eslovena Janja Garnbret foram coroados os primeiros campeões Olímpicos na estreia do esporte em Tóquio 2020. No entanto, com a mudança de formato, eles terão que se adaptar para repetir a dose em Paris 2024.

A saber, havia um conjunto de medalhas por gênero em Tóquio 2020, mas em Paris 2024 haverá duas. De fato, a competição aconteceu em evento único de bouldering, vias guiadas e velocidade. Porém, a disputa acontecerá em velocidade e, bouldering e vias guiadas combinadas.

Isto é, nos dois eventos haverá medalha de ouro. Simplificando, os atletas competirão por pontos nos dois eventos e quem liderar a classificação geral será coroado campeão Olímpico.

Paris 2024: novo sistema de classificação

Foto destaque: Divulgação/Bryan Turner/Unsplash

Foto destaque: Bryan Turner/Unsplash

Em suma, um total de 20 atletas por gênero competirão no evento combinado de bouldering e vias guiadas. A saber, com um máximo de dois homens e duas mulheres classificadas para cada CON (Comitê Olímpico Nacional).

A título de informação, a França recebe duas vagas de cada gênero. Isto é, duas por ser anfitriã e as demais através de vagas de universalidade.

No total, as demais 36 vagas disponíveis para bouldering e vias guiadas serão decididas em eventos classificatórios. Um adendo para idade, pois os participantes devem ter nascido antes de 01 de janeiro de 2008.

Além da situação acima, existem três maneiras de se classificar na categoria combinada de bouldering e vias guiadas. Em suma, são no:

  • Campeonato Mundial 2023: os três mais bem colocados por gênero.
  • Eliminatórias Continentais 2023: atleta mais bem colocado por gênero em cada continente.
  • Pré-Olímpico 2024: As cotas ainda não foram determinadas.

Por fim, um último adendo se, caso um vencedor continental já tenha vaga pelo Mundial 2023, o próximo melhor colocado recebe a vaga continental.

Foto destaque: yns plt/Unsplash

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