Route setters: Como é o trabalho de bastidores desta profissão?

O Campeonato Mundial 2019 do IFSC, realizado na cidade japonesa Hachioji em agosto, foi a primeira chance para os atletas do mundo inteiro de ganharem uma vaga na escalada esportiva para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O evento teve cobertura da Revista Blog de Escalada e serviu como parâmetro para quantificar as chances de cada atleta para conseguir ir aos jogos.

No entanto, a pressão estava não apenas com os escaladores, mas também para a equipe de route setters, que tinha a tarefa de filtrar os melhores escaladores do mundo em vias guiadas e boulder.

 

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Na semana passada foi publicado um curta-metragem, com os pensamentos e medos da equipe de route setters do IFSC. Equilibrar espetáculo com dificuldade é o seu maior desafio. O vídeo também explora o aumento lento, mas constante, do número de roteadores femininos em eventos de intervenção, com informações da route setters Katja Vidmar.

Em 2018, 40% das licenças de atletas do IFSC foram distribuídas para mulheres e Katja Vidmar se tornou a primeira route setter feminina do IFSC. Atualmente, as mulheres agora representam 70% da equipe da IFSC em Torino.

Como certificar route setter do IFSC

Para trabalhar como route setter nas competições oficiais do International Federation of Sport Climbing (IFSC), é necessário ter um certificado reconhecido pela própria entidade. Este curso não tem um calendário regular para acontecer.

Para realizar o curso é necessário acompanhar os anúncios oficiais da entidade em seu site, além de suas redes sociais, para saber onde são realizados. Até o momento, não há notícias de que haverá nenhum destes cursos na América do Sul.

 

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Nestes cursos tem como requerimentos possuir pelo menos dois anos de experiência comprovada na função de route setter, possuir no mínimo cinco anos de experiência com escalada e habilidade de escalar no mínimo 7c brasileiro (7a francês) e boulder V6 em vários estilos.

Os conceitos abordados pelos treinadores são segurança, comunicação, trabalho em equipe e empatia atlética. Além disso, as abordagens de montagem de vias aplicadas são:

  • Metodologia de criação
  • Qualidade de criação
  • Profissionalismo de um route setter
  • Criatividade
  • Gerenciamento de equipes
  • Produtividade e evolução
  • Tisco, intensidade e complexidade
  • Composição de vias e circuitos

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