Saiba quais são as 5 coisas indispensáveis de fazer antes de viajar ao estrangeiro

Durante o período de verão no hemisfério sul, é meio difícil praticar escaladas ou montanhismo no Brasil. Este período do ano, marcado por uma incidência grande de chuvas durante quase todo o dia, atrapalha bastante as atividades. Por este motivo que montanhistas procuram viajar ao estrangeiro, especialmente a Patagônia, para poder praticar as suas atividades. Mas, independente do lugar escolhido, parece que muitos ainda esquecem de itens fundamentais para viajar fora do país que vive.

Infelizmente, é bastante comum visualizar pessoas em momentos constrangedores e de dificuldade por não terem se preparado para viajar ao estrangeiro. Acostumado a conseguir sempre uma exceção por parte de alguma autoridade, os brasileiros sempre protagonizam as histórias de maior dificuldade em alguma viagem. A partir destas histórias, além de várias perguntas recebidas por mensagens aqui na Revista Blog de Escalada e nas palestras realizadas pelos colaboradores, vislumbrou-se a oportunidade de conseguir criar uma espécie de lembrete para os mais inexperientes.

Faça cambio do seu dinheiro antes de sair

Foto: Marcos Brindicci

Se você está indo para algum lugar que nunca esteve em toda a sua vida, sempre tenha à mão uma pequena quantidade de moeda local. Obviamente que nos aeroportos sempre existem casas de câmbio, mas muito provavelmente irá verificar que os valores praticados por elas fará você fazer um mau negócio.

Muitos optam por trocar o dinheiro por dólares, que pode até ser uma opção interessante. Mas o ideal é possui a moeda local, para não perder valor de compra no momento que trocar os seus dólares. As casas de câmbio que possuem as melhores taxas geralmente são bem longe dos aeroportos.

Para quem e mochileiro e prefere pegar o transporte público, opte por ter na mão o dinheiro local. Não adianta você insistir, os motoristas e cobradores de ônibus dificilmente aceitam dinheiro que não é a moeda local. Dependendo do país, nem o táxi ou tampouco o ônibus fretado.

Fale com seu banco

Foto: Thiago Teixeira

Talvez mais importante do que trocar seu dinheiro por moeda do país que visita, é também notificar o seu banco. Procure conversar com sua gerente e desbloqueie o seu cartão de crédito para ser usado internacionalmente.

Verifique também as taxas de saque internacional no banco automático. Alguns bancos praticam taxas não muito convidativas. Caso não notifique o seu banco sobre a sua viagem, a sua primeira compra internacional irá bloquear o cartão com medo de fraude.

Uma outra prática recomendável é deixar as suas principais contas em débito automático. Isso porque muitos bancos não permitem transações financeiras em seu internet banking fora do país de origem. Para saber se pode ou não fazer isso, deve ser na sua visita ao banco.

Verifique suas as vacinas

De acordo com as regras internacionais a única obrigatória é contra a febre amarela e, por isso, em alguns países a falta de comprovante de vacinação pode causar proibição da entrada a determinados países. Antes de começar a procurar os principais destinos da América do Sul, é muito importante saber a diferença entre o que é aconselhável, recomendável e obrigatório. Especialmente quando se trata de vacinas.

Obrigatório significa que você necessariamente deve ter sido vacinado. Não há meio termo, nem conversa nem propina a pagar a qualquer agente de saúde que exija um comprovante de vacinação. Mesmo que seja de Kripton e tenha super-poderes por causa do sol amarelo, ainda assim deve apresentar o comprovante para entrar neste país.

Cada país vive uma realidade e possui uma política de saúde distinta da que você está acostumado. Importante lembrar que a vacinação deve ser realizada pelo menos quatro semanas (considere como regra prática 1 mês) antes da viagem. Se durante a sua viagem irá visitar zonas rurais (como lugares de trekking e escalada), florestais e outros lugares de contato com natureza a vacinação é mandatória.

Faça um seguro de viagem

Você gosta de viajar o mundo e escalar montanhas, fazer trilhas e diversas outras atividades outdoor? Por serem estas atividades consideradas de risco, então considere contratar uma proteção para garantir uma viagem mais tranquila. Um seguro de viagem pode garantir auxílio de várias emergências e, inclusive, alguns resgates.

Para isso, você pode contar com um seguro viagem específico para “viagem de aventura” e com cobertura para “esportes radicais”. Com essa proteção, é possível você pode aproveitar as suas novas experiências, estando sempre preparado para eventualidades comuns nessa prática. O seguro viagem tem por finalidade cobrir custos relacionados a doenças ou acidentes durante viagens. Ele é válido durante um período predeterminado escolhido no momento da compra do seguro. Ele começa a vigorar a partir do início da vigência, desde que o assegurado esteja no aeroporto ou pelo menos 100 km de distância de sua residência.

O seguro viagem para esportes de aventura é calculado de acordo com as informações do viajante. Ou seja, as seguradoras fazem uma análise, segundo os dados de viagem. Os preços variam de R$ 15,00 a R$ 30,00.

Documento = passaporte

No momento que deixar o país, ou pelo menos tentar, deve provar que “você é você”. Para isso deve estar portanto o seu passaporte. Ele é quem prova, de maneira incontestável, que “você é você” quando estiver em outro país. Para viajar para países do Mercosul, um documento de identidade comum é aceito para trâmites de imigração. Porém o documento de identidade oficial é a carteira de identidade, não a carteira de motoristas. Usar a carteira de motorista para se identificar no exterior é abrir uma brecha para ter problemas. No primeiro momento que alguém, desde gerente de um bar até um agente de imigração, resolver contestar a validade do documento você não terá muitos recursos para contestar.

Lembre-se: você está visitando um outro país, o qual não tem conhecimento das leis (o que não serve de desculpa para não obedecê-las). Se você reclamar de algo, alegando que em seu país serve, não servirá de argumento válido, especialmente se alguém estiver com má vontade com você. Não apostar no uso carteira de motorista como identidade para sair do país, é sinal de inteligência e prudência. Para viagens internacionais o melhor a se fazer é prevenir, para depois não necessitar de remediar.

Muitos vão afirmar que a carteira de motorista serve como identidade. Sim, é verdade. Mas somente em território brasileiro. Para entrar na área de embarque é exigido o documento de identidade somente ou, claro, o passaporte. A regra simples e cômoda é que: em viagem internacional (não importa onde) sempre tenha o passaporte em mãos.

Esteja atento à data de validade do seu passaporte. Alguns países não aceitam passaportes com data muito próxima de expiração. Não tem um “número mágico”, mas o mais comum é exibir pelo menos seis meses até a data de expiração.

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