Associação Catarinense de Escalada e Montanhismo publica estudo feito com proteções expostas à maresia

A Associação Catarinense de Escalada e Montanhismo (ACEM) divulgou um estudo que realizou em proteções fixas que estavam expostas à maresia. As proteções estavam no lugar de escalada conhecido como Barra da Lagoa, em Florianópolis-SC. De acordo com o documento disponibilizado pela ACEM, as proteções do lugar suportariam uma eventual queda de um (a) escalador (a).

O termo “maresia” refere sobretudo à oxidação causada pelas gotículas da água do mar, que provoca a corrosão de objetos metálicos nas proximidades do litoral. No ano de 2016 e 2017 houve vários estudos realizados sobre a corrosão de proteções de escalada que ficavam à beira mar. Particularmente em Florianópolis, as proteções sempre foram alvo de críticas e debates entre os escaladores da região. O próprio UIAA divulgou estudos a respeito do assunto em 2015. Por conta da maresia alguns lugares de escalada em Ilhabela-SP foram interditados no mesmo ano.

Ambas as proteções que foram analisadas estavam por anos expostas às condições ambientais como maresia e chuvas. Ao final do estudo a entidade divulgou que “a generalização deste resultado para as demais proteções não pode ser feita. Ficando a critério de cada escalador avaliar o risco de escalar no setor”. Os estudos foram realizados pelos escaladores Jomi Fred Hübner e Rodrigo Castelan Carlson.

Foto: http://www.acem.org.br

No documento há um alerta de que os autores não são especialistas em mecânica, materiais, química, fabricação, geologia, meio ambiente ou qualquer outro tópico que diga respeito ao assunto. O documento também não constitui em nenhuma norma.

Pela indisponibilidade de um dinamômetro, foram feitos dois testes com queda de um peso morto de 80 kg na segunda e terceira proteções. O peso morto foi montado com oito anilhas de 10 kg e unidas por meio de uma barra roscada.

Mais detalhes do estudo: http://www.acem.org.br

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