Pesquisa de faculdade procura estudar as mulheres praticantes de esportes de aventura

Repare no universo de pessoas que praticam qualquer modalidade de esportes de aventura. Nele existe uma porcentagem de praticantes femininas muito abaixo do que vemos normalmente na sociedade. Você saberia identificar qual o motivo desta disparidade?

A pesquisa científica é uma parte fundamental no desenvolvimento de um profissional. Através dela é possível aprender um contexto mais amplo da área, acrescentar pontos que não conseguem ser explicados numa sala de aula convencional, dá mais riqueza e versatilidades aos temas já conhecidos.

Consciente deste tipo de necessidade, o profissional de Educação Física Fábio Luiz Cheche Pina, Doutor e Mestre na área pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), está realizando uma pesquisa estudar as mulheres praticantes de esportes de aventura

O interesse em pesquisar a participação feminina nos esportes de aventura vem do seu trabalho com treinamento para mulheres (graduação, mestrado e doutorado). Pina sempre pesquisou o impacto do treinamento nesse público específico.

Por que o interesse em pesquisar mulheres em esportes de aventura?

Fábio Luiz também é atleta amador de corrida de aventura e a maior dificuldade que possuía em montar uma equipe era justamente a falta de uma mulher para integrar o quarteto. Este tipo de desinteresse sempre o intrigou, mas sem interesse científico.

Entretanto , no ano passado, durante uma palestra de boas vindas aos estudantes do Centro de Educação Física e Esportes da Universidade Estadual de Londrina, Pina falou aos estudantes sobre os esportes de aventura. Muitos o conheciam na universidade por trabalhar com treinamento com mulheres (treinamento em idosas, cardiopatas, obesas, diabéticas, etc), mas curiosamente não sabiam de sua relação com os esportes de aventura.

Uma das estudantes me questionou se havia mulheres fazendo a modalidade. No momento falou que não, percebeu também que também não havia estudos sobre as mulheres nesses esportes. Fábio já tinha lido pesquisas feitas com mulheres no futebol, futsal, lutas, etc. Mas nada correlacionado aos esportes de aventura.

A aluna, a qual fez a pergunta, o procurou após a palestra para saber se ele poderia orientá-la sobre a participação das mulheres no esporte de aventura. Pina abraçou a ideia de cara, pois já tinha vivido bem essa relação de falta de mulheres no esporte que pratica.

Assim, sua intenção e de sua orientanda Beatriz é tentar compreender o que leva as mulheres a fazerem os esportes de aventuras, mesmo elas sendo pouco participativas nessas modalidades. Na pesquisa Fábio e Beatriz querem observar como é a inserção da MULHER nos esportes de aventura.

Portanto, o questionário precisa ser respondido somente por MULHERES.

Para quem desejar participar (ou saber mais informações): https://docs.google.com