Pergunte a cada 10 pessoas que são praticantes de esportes de natureza consideradas experientes qual é a marca que, ao menos aparentemente, é mais preocupada com o impacto ambiental de seus produtos e pelo menos 8 irão responder Patagonia. Não à toa que a marca, que possui produtos com preços um pouco elevados, justifica o valor pela qualidade, ativismo ecológico e inclusão social que a empresa possui com funcionários. Além disso, várias outras ações para a comunidade são praticadas pela empresa, como o seu programa Worn Wear.
Com mais de 4o anos de estrada, a empresa de Yvon Chouinard é a menina dos olhos de quem é preocupado com o planeta e questões sociais. Não à toa a empresa é sempre tema de reportagem em veículos tradicionais não ligados ao universo outdoor: The Economist, The New Yorker, The New York Times, El País, O Estado de São Paulo, entre outros veículos. Em nome da ecologia, a própria marca tomou quase como pessoal a proteção de terras públicas que o governo norte-americano sob comando do presidente Donald Trump anda ameaçando.
A mais nova invenção da empresa chama-se Woolyester Fleece, um fleece de secagem rápida, de boa compactação e com gostosa sensação ao toque. Para confeccionar o tecido, a empresa utilizou lã reciclada. A matéria-prima vem de uma família no interior da Itália, a qual é especializada em reciclagem de lã há pelo menos 150 anos. Graças a este novo processo, o produto final, de acordo com a empresa e empresas de auditoria e engenharia ambiental, utiliza 23% menos água que os fleeces fabricados com material sintético. Além disso, a fabricação do Woolyester Fleece emite 37% menos carbono. Desta maneira a empresa estima que aproximadamente 30.000 quilos de roupas são reutilizados no processo.
Por causa do processo construtivo, esta lã reciclada elimina a necessidade de ser seca, dispensando químicos tóxicos e uso extensivo de água. Além disso a família Calamai, consegue criar uma variedade de cores, proporcionando tonalidades mais diferentes do que os produtos já fabricados. Mas não somente produtos reciclados são adicionados no novo tecido. Para criar o woolyester, uma fibra de micropolyester é utilizada para a malha. Para efeitos de marketing, a empresa utilizou o mesmo desenho dos fleeces disponibilizado nos anos 1970.

Formado em Engenharia Civil e Ciências da Computação, começou a escalar em 2001 e escalou no Brasil, Áustria, EUA, Espanha, Argentina e Chile. Já viajou de mochilão pelo Brasil, EUA, Áustria, República Tcheca, República Eslovaca, Hungria, Eslovênia, Itália, Argentina, Chile, Espanha, Uruguai, Paraguai, Holanda, Alemanha, México e Canadá. Realizou o Caminho de Santiago, percorrendo seus 777 km em 28 dias. Em 2018 foi o único latino-americano a cobrir a estreia da escalada nos Jogos Olímpicos da Juventude e tornou-se o primeiro cronista esportivo sobre escalada do Jornal esportivo Lance! e Rádio Poliesportiva.