Parque Nacional Los Alerces

Seguindo viagem pela Patagônia argentina, o local escolhido a ser visitado, após tantos dias de escalada intensa e ininterrupta foi fazer trekkings até picoos nevados no Parque Nacional Los Alerces.

O parque está localizado no estado de Chubut e também faz divisa com o Chile. O parque é composto por vários lagos, e possui 3 grandes lagos que formam um “y” invertido.

Por ser um parque muito popular o parque possui muitos turistas nos finais de semana, e em dias de calor a parte de fácil visitação (leia-se é possivel ir de carro) e à margem do lago se parece com as praias cheias no verão brasileiro.

Porém para quem quer apreciar mais da natureza e das montanhas, há vários trekkings que são classificados como difíceis, e que em quase todos, pode-se chegar ao topo das montanhas ainda nevadas. O desnível a ser vencido é de em torno de 1500 a 2000 metros.

Para os trekkings mais difíceis é necessário, antes de mais nada, se registrar no centro de informações para informar o início (e o fim) do trekking. Em caso de algum acidente o resgate é acionado.

Toda a sinalização do parque é exemplar, e é muito visitado por vários mochileiros argentinos. O fato curioso neste parque, é a prática de quase todos os acampantes não usar fogareiro, e sim atear foto na churrasqueira e aquecer o bom e velho mate.

Por este parque, pude, pela primeira vez, verificar o bom volume de turistas europeus. Porém a ausência de praticamente nenhum brasileiro, que sempre preferem a região de Bariloche, também chamou atenção.

O mais comum para os mochileiros é ir percorrendo o contorno dos grandes lagos e ir fazendo camping nos campings gratuitos. Na minha opinião é o local ideal para quem procura fazer VARIOS campings em VARIOS lugares em forma de mochilão e ainda visitar locais de beleza e natureza incríveis e diferentes.

Uma outra grande característica do parque , é a quantidade de “provedorias” e “kioskos” com artigos de alimentação, assim como a venda de sanduiches e pizzas a preços muito razoáveis, o que torna mais prazeiroso o passeio. Com a ausencia de necessidade de comprar uma verdadeira despensa na mochila, mochilar com menos peso é um prazer.

O trekking escolhido foi o do “Cerro Dedal” que durava cerca de 8 horas, e que tínhamos uma perspectiva única do parque, assim como uma visita a um pico ainda nevado e assistir, para mim de maneira inédita, o nascimento de um rio a partir de um pico nevado.

Os vídeos abaixo foram feitos, juntos com os que os vídeos de avaliação de produtos dos parceiros do blog. O vídeo e a força do vento mostram que o passeio vale a pena.

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