Após Bridgeport, viajamos para South Lake Tahoe. Contávamos com a promessa de que a neve iria diminuir. Pegamos 70% de neve e 30% de trilha.
Demoramos 4 ou 5 dias, e finalmente começamos a fazer uma quilometragem mais adequada do que as 12 ou 13 milhas (aproximadamente 20 km) diárias anteriores nas montanhas. Passamos a fazer, por dia, cerca de 20 milhas, que é o equivalente a 33 km.
Voltando ao ritmo normal da caminhada, vimos muitas marcas de esqui na neve. A neve “antiga”, na qual íamos deslizando, subia as montanhas e deslizava ou esquiava. Esquiávamos até 3 km montanha abaixo!
Fiquei sem barras, e meu amigo sem proteínas, como atum. Por isso, fizemos escambo de alimentos durante vários dias: uma barra por cinco salaminhos, ou duas fatias de queijo por alguns M&Ms.
Depois da super neve, e dos rios, havia muito vento, com perigo principalmente quando andávamos nas bordas das montanhas.
Chegando em South Lake Tahoe, encontramos finalmente o restante do grupo – que a princípio seguiu um dia de viagem na nossa frente por conta da infecção alimentar que tivemos.
A cidade é incrível, lotada de pessoas legais e comida boa (principalmente a pizza, rs). No Echo Lake, vários turistas nos abordaram perguntando sobre a trilha. Lá, achei tudo lindo. Dormimos num lago enorme chamado Aloha Lake, todo congelado, parecia cena de filme.
Seguimos de volta para a trilha, onde viajaremos para uma nova sessão: o norte da Califórnia. Estou bem animado e preparem-se para imagens incríveis desse lugar.
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Brasiliense de 24 anos é formado em Comércio Exterior pelo Mackenzie. A paixão do atleta pelo trekking começou aos 18 anos, quando ele escalou seu primeiro vulcão, na Bolívia. Desde então, tem enfrentado quilômetros de trilhas em todas as partes do mundo, passando pela América do Sul, Europa e Ásia.